quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O provável e o meu ponto de vista

 
   Algum de vocês, já pararam pra pensar o motivo que leva alguém à se sentar ao seu lado, no trasporte público, no ônibus por exemplo? Ou o contrário, ninguém, mesmo cheio o veículo, a se sentar no banco vazio ao seu lado? Bom, eu já fiz e confesso que faço na maioria das vezes que uso esse transporte, por isso, decidi descrever o que provavelmente leva as pessoas a fazerem essas escolhas e o que eu penso.

                         O provável motivo que leva as pessoas à se sentarem ao meu lado.

   O provável motivo racional que leva alguém à ocupar o banco vazio ao meu lado no ônibus, se baseia unicamente na escolha impensada . Ela simplesmente, por razões aleatórias, decidiu ocupar o lugar vago que por coincidência é ao meu lado.


                        O motivo que leva as pessoas à se sentarem ao meu lado (no meu ponto de vista).

     Todas as pessoas que se sentam ao meu lado - menos as crianças - tomaram tal atitude por pura safadeza. Estão, não importa se é homem, mulher, velho, novo, mal intencionados. Querem fazer alguma coisa comigo. Querem me roubar. Bando de tarados. SAIAM DE PERTO DE MIM......



                      O motivo que leva as pessoas a não se sentarem ao meu lado.

    O conjeturado das pessoas não usarem o banco  ao meu lado, se forma unicamente porque elas não querem se sentar. Talvez seja porque estão cansadas de ficar sentadas, ou porque já irão descer nos próximos pontos.



                     O motivo que leva as pessoas a não se sentarem ao meu lado ( no meu ponto de vista).

    Existe uma razão bem simples para as pessoas que não se sentam ao meu lado; Elas têm nojo de mim. Olham pra mim e sentem repudio. Acham que vão pegar alguma doença. Ahhhhh eu sou repugnante.








sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É difícil, mas não impossível


 
    Quando um sentimento começa a ganhar vida dentro de nós, uma mudança ocorre junto. Preceitos antigos mudam,  opiniões novas são formadas e tudo parece ter um novo ângulo, uma nova diretriz. Objetivos, que antes eram prioridade, ganham menos força. Ou o contrário. Mais do que nunca a meta, ou as metas, que todo mundo tem, são potencializadas e reforçadas.
     O nascimento de um novo sentimento  é algo estimulante. Através deles um vendaval chega até nós, varrendo restos sem utilidade e mostrando que tudo pode ser esquecido, ou substituível.
    Mas ao mesmo tempo que o surgimento de um novo sentimento, é algo considerado estimulante, o esquecimento do mesmo pode ser crachá-do como superação e valorização pessoal. Este esquecimento causa, quando aplicado totalmente, sem brechas para recaída, uma sensação inexplicável, porém prazerosa. Aquela sensação de liberdade interna, é solta dentro de nós, e aquilo, ou melhor, aquele sentimento de tamanho desproporcional, ganha seu merecido valor.
    No momento estou vivendo essas duas facetas. Poderia ficar aqui escrevendo várias e várias linhas, explicando o que cada lado está me causando, o que eu estou sentindo e como estou bem - não tão bem como gostaria, mais chego lá -, mas não vou fazer isso, porque  não quero escrever linhas intermináveis e porque estou com preguiça de pensar, quer dizer, estou com pouca disposição de colocar tudo o que estou pensando e sentido nesse exato momento. Tá, eu sei que o motivo da criação deste blog foi exatamente para isso, mas quero decifrar e entender melhor a questão, antes de compartilha-la. Mas posso dizer duas coisas. Um, que nada é para sempre, principalmente o que não queremos sentir. Chega uma hora, que devemos revidar e destruir o que está nos prejudicando. É difícil , mas não impossível. Dois, que nada é para sempre - eu sei que estou repetindo a frase -, mas quando é algo que vale à pena, não significa que não possamos tentar fazê-la ser para sempre. No momento só quero que esse sentimento continue, e o outro seja esquecido.

domingo, 14 de outubro de 2012

Eu sou simplesmente grato

 
    Eu sou muito grato por todas as benças que Deus me proporciona. Sou grato pela minha família, sou grato pelos meus amigos, pela minha saúde, pela minha criatividade e até, embora isso possa soar como arrogância da minha parte, sou grato  pela minha aparência. Não que quem seja desproporcional a características físicas seja um rejeitado da vida. Não mesmo. O que importa é ter saúde - e não estou sendo irônico. - Mas sim, também sou grato pela minha aparência. Não que eu me ache um cara espetacular - embora, às vezes, me acho um pouco. Como várias outras vezes, por causa do meu complexo de inferioridade, me sinta um lixo -, mas o fato é que essa gratidão talvez seja por ter sido, num tempo não muito distante, alguém que era infeliz com a imagem que era vista no espelho, e agora, com a modificação que o tempo, e um dermatologista, dentista, fonoaudióloga entre outros, proporcionaram, seja alguém mais feliz. Mas esse texto não tem o objetivo de retratar as minhas mudanças físicas - esse assunto merece um texto aparte, e qualquer dia ganhará suas linhas, palavras, pontos e virgulas -, e sim, um assunto mais em conjunto e abrangente em ponto de vista.
    Por mais que sejamos afortunados em vários aspectos, sendo que algumas pessoas são mais  que outras, sempre, ou quase  sempre, está faltando alguma coisa. Essa falta, que vai de sentimentos superficiais até os mais profundos, ganha, dependendo da questão,  um destaque  em nossas mentes.
    Esse destaque, que muitas vezes  e particularmente pode se transformar em uma obsessão, torna-se  o pivô de uma série de sentimentos desnecessários. Tudo o que vemos e queremos é aquele pedaço que está faltando, aquilo que, no momento, parece ser essencial para as nossas vidas.
   Cada um, tem o seu buraco interno. Alguns são passageiros, independente  da concretização final. Outros serão duradores, quase eternos, até chegar o dia em que a pessoa realizará ou desistirá do seu objetivo pessoal.
    Para amenizar a falta do meu pedaço, prefiro agradecer pelas benças que me rodeiam. Por tudo de bom que tenho na minha vida. Não estou desistindo da caçada, da jornada que me levará ao  meu remendo, estou apenas reconhecendo o que já consegui, o que já me deram. Talvez esse reconhecimento sirva para me certificar que tantos outros buracos internos já foram tampados, ou que poderia haver muitos outros orifícios se eu  não fosse ditoso.
    O fato é que às vezes precisamos parar de pedir - ou pelo menos dar uma pausa - e declarar para a vida o nosso agradecimento em relação há tudo de bom que ela nos deu. Portanto, eu sou simplesmente grato.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Possibilidade é uma verdadeira merda

 
    Chega um momento da vida que devemos escolher certos caminhos e seus destinos querendo ou não. Não dá pra deixar tudo pra depois, ou esconder determinada questão em baixo da cama. Tudo na vida tem que ter um desfecho, um ponto final, mesmo que esse ponto seja colocado antes ou depois do tempo previsto.
     Possibilidades existem para todos, mas não significa propriamente que elas serão eventualidades necessárias. Tudo o  que eu queria nesse momento era esquecer que elas, as possibilidades, existem. É por causa delas que estou vivendo um dilema confuso, mas perspicaz. É por causa delas que crio sonhos e imagino situações que não são propriamente fugaz, mas que deveriam, ou melhor, que eu gostaria que fossem. Se eu pudesse, apagaria todas essas imagens da minha mente e toda vez que elas começassem a ganhar formas na surdina, elas fossem detectadas e bloqueadas automaticamente.
    Toda vez que crio um texto aqui, no blog, sempre tem, e haverá, um causador. Algumas vezes são sentimentos passageiros ou duradores. Outras vezes são pequenas cenas da minha vida que aconteceram e que me proporcionaram material para uma publicação aqui. E tantas outras vezes são por causa de pessoas que, felizmente ou infelizmente, conheci. Toda vez que percebo que estou sentido essas características, eu sinto uma demasiada vontade de descrevê-las. Talvez seja porque quero compartilhar com vocês meus bons e, no momento, maus  instantes Ou talvez seja porque desta forma, eu consiga cuspir fragmentos da minha bagunça interna e assim amenizar a dor.
    Enquanto estou aqui, escrevendo essas linhas, encontrando as palavras e pesquisando algumas delas no Google para verificar seu significado, as pessoas, os culpados desse meu "tormento", estão se divertido, curtido a vida, provavelmente sem se lembrar de mim,  sem saber que um verdadeiro traumatizado e problemático está neste exato momento as usando para a contribuição deste texto.
    A pior parte é saber que o verdadeiro culpado desse meu tumulto mental sou eu, e exclusivamente eu. Se eu fosse, como gostaria de ser, uma pessoa estabilizada emocionalmente, talvez questões simples passassem por mim despercebidas ou que fossem recebidas com mais maturidade. Mas não, comigo ocorre, muitas vezes, ao contrário. Às vezes decisões ou situações difíceis que surgem na minha vida, eu consigo tirá-las   de letra, mas questões simples, muitas vezes, se tornam pra mim verdadeiras incógnitas.
     Nesse exato momento eu tenho certeza de apenas três coisas. Um, que tudo que posto aqui é verdadeiro, mesmo que às vezes saia meio confuso. Dois, que estou desejando nesse  exato momento que os culpados desse meu conflito interno se divirtam muito e sejam felizes - mentira, quero mais é que vão se fuder, tomar no cu, arromba.... -  E três, que sempre espero, por mais que nesse instante estou desejando esquecê-las e que as considere uma verdadeira merda, a possibilidade de dias melhores. 

 

sábado, 6 de outubro de 2012

As duas bases

 
    Às vezes é tão difícil fazer escolhas através da razão. Deixar de lado os sentimentos e simplesmente ser levado pela onda de afirmações, circunstâncias e possibilidades. Fazer escolhas pelo lado racional, muitas vezes, pode ser o correto, mas ao mesmo tempo pode ser decisões difíceis e porque não dizer sacrificantes.
    Tudo o que eu queria, e tenho certeza que muitos também, era saber os resultados das minhas escolhas antes de tomá-las, saber as consequências  que teriam, por exemplo, um simples "oi" ou um "adeus". Mas ninguém pode prever o futuro, ou planejar e imaginar com absoluta certeza seus acontecimentos, porque uma simples ação , derivada de uma escolha, pode mudar todo o rascunho. Mas pra vida não ser tão injusta, ela proporciona duas bases, sendo que uma será a estrutura da informação e decisão final, essas bases são a emoção e a razão. Qual é a melhor eu não sei, só sei que pelo menos uma das duas é necessário para as situações do cotidiano.
    Minutos atrás fiz uma escolha, se foi pela razão ou emoção infelizmente não posso dizer, porque nem eu mesmo sei, mas posso dizer  com toda e total certeza que não foi fácil, porém foi o melhor.
     Decidi esquecer um sentimento, sentimento que me trazia apenas devaneios e não convicções. Eu posso ter todos os defeitos, como ser meio bipolar, complexado e ás vezes chato mesmo, mas jamais  acreditarei em algo que me faça mal e aprendi com a vida que nada melhor que um dia após o outro e que por mais que seja difícil esquecer alguém, não  é impossível.
    Talvez a razão esteja falando mais alto nesse momento, porque acho que é ela que está me alertando e me caminhando à essa escolha, mas duvido que a emoção também não seja culpada, porque acho que ela confirma toda a questão.
    Sei que não será fácil, mas não posso fazer nada para mudar isso. Já tive várias decepções em todos os aspectos na minha vida, mas superei, ou pelo menos me acostumei com elas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Momento VSB


   Alguém sabe algum remédio que funcione  para a síndrome denominada tédio? Mas tem que ser um remédio que  realmente funcione, e que seja capaz de eliminar por completo essa doença.
   Essa síndrome pode chegar  a níveis extremamente alarmantes em alguns casos, gerando ao infectado, contaminado, portador ou qualquer outro nome, a pensar e questionar por completo sua vida, ou pior, levá-lo ao que chamamos, ou melhor, que eu chamo, de momento VSB - a vida sendo uma bosta.
   O VSB  nada mais é do que o ápice do tédio, a síndrome pura e aguda. Tudo parece ser entediante, ou melhor, tudo na sua vida parece ser entediante.
   O pior do VSB, é que ela está, propositalmente ou não, ligada a vários outras questões. Ela começa com o tédio, que nada mais é do que um sentimento humano, descrito como um estado de falta de estimulo, ou do presenciamento de uma ação ou estado repetitivo - informações do Wikipedia-, mas com o tempo, outros sentimentos ou atitudes, nascem através do tédio. A realização de atividades impulsivas, por exemplo. As pessoas que tem o VSB, consequentemente irão buscar algo estimulante para fazer  - ou se entregar inteiramente ao estado de fadiga. - Algo que as faças se sentirem melhor, mesmo que as atitudes tomadas sejam inconsequentes que futuramente possam trazer danos. Outro exemplo é o  temido sentimento de solidão e vazio. Sim, porque os portadores do VSB, em geral, são pessoas que pensam  ou que acham que ninguém os aprecia, que todos fazem atividades muito mais interessante ou que todo mundo está ignorando seu estado lamentável, e por que não dizer deplorável.
   E o pior é que todas as pessoas  portadoras do VSB tem a total consciência de que os culpados da síndrome são elas mesmas. Por mais que seja involuntário, o tédio é causado exclusivamente pelos portadores.
   Existi várias formas que podem eliminar por completo o VSB. Algumas técnicas acontecem naturalmente. Outras devem ser impostas. Não sei explicar exatamente como elas são, mas tudo que causa felicidade, pode ser considerado um caminho para a cura ao VSB.





   Só pra explicar,  não estou com o momento VSB nessas últimas semanas, mas já sofri desse mal várias vezes e não estou imune a essa síndrome só porque a detalhei.