domingo, 27 de maio de 2012

Moda?

As pessoas que esperam obter alguma espécie de dicas sobre moda , saberem qual é a cor da estação ,que roupas usarem para as ocasiões do dia- a-dia ou qualquer informação relacionada, recomendo a não ler o restante do texto, pois não sou nenhum especialista no assunto e nem me interesso muito. O motivo que me levou a escrever essas linhas, foi simplesmente tentar entender um pouco melhor  este mundo da moda e colocar a minha simples e humilde opinião.
Primeiro. O que realmente é a moda? Qual é o seu verdadeiro intuito? É  realmente importante seguir esse segmento? Às respostas para às duas primeiras perguntas eu não as tenho. Já a última , tenho uma base. Se é importante seguir uma moda, eu não sei, mas tenho absoluta certeza que todos nós, conscientemente ou não, à seguimos. Já ouvi várias pessoas dizerem que não seguem nenhuma moda. Que não tem um estilo determinado. Mas pra mim (posso está totalmente errado) , só pelo fato de alguém não seguir o que está ali determinado, ela automaticamente criou seu estilo. Sua moda independente. Outro motivo é que usamos roupas e outras peças, pensadas e desenhadas por pessoas que vivem disso, e que as criaram exclusivamente para um propósito; A moda. Ou seja, mesmo que não quiséssemos, fazemos parte desse mundo cheio de cores e frescuras.
Segundo. Acho totalmente ridículo alguém deixar de usar algo, só para seguir determinado parâmetro,  por está na moda. Às vezes, pessoas deixam de usar os estilos que gostam, só porque outras pessoas saem por aí, dizendo o que é legal ou não. Acho sim que determinadas roupas são melhores, mas não significa que todo mundo tenha   que ás usá-las.
Terceiro. Quando escutarem que tal roupa te deixa mais magro(a). Ou que aquela calça levanta e esconde suas banhas. Ou que tal cor vai diminuir o volume. Todas essas afirmações, até podem ser verdadeiras, mas te aconselho que não leve isso tão a sério. Se está infeliz com o seu corpo , vá fazer academia cacete. Nada que uma boa alimentação e exercícios físicos não resolvam ( há não ser que tenha alguma doença, que possa  impedir o resultado esperado). Acho que vestimento não deve ser escolhida para esconder nada indesejado ( mas também não vai sair por aí mostrando tudo).
Quarto e último. Não importa se você vai usar peças de roupas e utensílios novos ou antigo, bonitos ou feios, caros ou  dá 25 de março, o importante e você se sentir bem, mesmo que se sua escolha final te deixar o ser mais esquisito que exista. A moda está aí, mas não significa que temos que segui-la.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fraquezas, marcas e camisas

   Nós sempre queremos ser fortes. Uma coisa que ninguém quer é demostrar, por mais insignificante que seja o ato, expressões de fraqueza. Essa palavra nos dá medo, porque é através dela que ficamos abertos a todo tipo de ataques diretos e indiretos que possam nos afetar.
   Não adianta nada tentar camuflar esses buracos que vivem grudado em nosso consciente, porque eles sempre conseguem, de alguma forma, transparecer. Não há explicação, mas parece que toda vez que acontece a invasão de algum problema em nosso dia, esse tal "fenômeno"  só se concretizou porque permitimos, querendo ou não, que ele entrasse pela brecha que não vigiamos.
   Basta segundos para momentos que seriam esquecidos e apagados da nossa memória, se tornarem verdadeiras tatuagens em nossas vidas. Somos obrigados a carregar as marcas em nossas peles. Por mais que o  tempo passe e com ele os desenhos vão se apagando, elas sempre estarão ali, sempre terá um resíduo  daquilo que queríamos que fosse levado, esquecido, omitido, mas que por mais forte que seja a vontade, a marca nunca será rompida.
   Às vezes você tem ou faz, alguma coisa exatamente igual  de outras pessoas. Essa copia aconteceu naturalmente sem nenhuma intenção de plagio. E por alguma razão você é criticado, visto de ângulos diferentes e interpretado da pior forma possível. Já a outra pessoa que tem, sei lá, a mesma camisa que à sua ( escolhi o exemplo mais fútil), é totalmente compreendida, amada e adorada por todos. O quê essa camisa que é igual à sua tem de mais especial? Muitos vão pensar e dizer que é porque a pessoa idolatrada pensa e age de forma diferente, mas eu digo que não, porque o que está causando todo o tumulto, o que está sendo alvo dos julgamentos é exclusivamente às camisas e não às pessoas. Então eu pergunto mais uma vez, por quê?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um simples flash

 Um hábito que adero, quando quero reviver meu passado, quero dizer, parte do meu passado, é olhar e reolhar as minhas fotos. Essas verdadeiras obras de artes , me trazem um pouco daquilo que senti, quando os mesmo ganharam vidas. Às vezes dedico um tempo para elas, tempo que percebo quem fui e quem sou agora.
  As fotografias têm como base registrar o que pode apenas ficar na lembrança. Ela rouba e guarda fragmentos da imagem à sua frente. E toda vez que a olhamos, ela devolve um pouco do que foi nos tirado. Além disso, ela pode se tornar uma grande aliada ao nosso passado. Não que eu concorde que devemos viver do passado. Pelo contrário. É o presente e o futuro que devem ser analisados. Mas não devemos deletar completamente o que passou e o que fomos. Mesmo que se na nossa trilha do tempo houve erros e deslizes. É através deles que saberemos fazer a lição de casa.
   Às vezes vivemos momentos únicos , que serão guardados para sempre em nossas lembranças, mas as fotografias reforçam as estruturas desses momentos. Claro que têm fotos que não nos orgulhamos. Que guardamos a sete, oito, nove chaves .Nem o photoshop mais tecnológico pode mudar. Sabe aquela foto que quando olhamos nos perguntamos: "O que eu tinha na cabeça?", " Esse ser sou eu?", " Essa boca de caçapa é a minha?" Pois bem eu tenho algumas. 90 % delas são quando eu tinha de 10 a 15 anos. Mas até esses quadros de puro terror tem sua relevância. As minhas, reforçam a ideia de que já fui muito mais estranho do que sou hoje. E que mudei para melhor. Muito melhor.
  Devemos registrar em capítulos a nossa vida. Porque ela passa, e passa muito rápido. Um simples flash pode ser o canal para reviver aquilo que passou.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

As 5 perguntas mais idiotas

Existem perguntas tão idiotas ou obvias que você pensa da pessoa que às fez: " Você é de onde?", "Ta me tirando?"  Ta na cara da pessoa a resposta e mesmo assim ela te pergunta. Por isso selecionei as 5 perguntas mais idiotas. Todas as perguntas foram selecionadas por experiências próprias.



5º lugar

Você está com um presente na mão, muito bem embrulhado por sinal. Tem até um cartão parabenizando o receptor. Chega um mané e pergunta, como se não soubesse a resposta: " É presente?" Não, apenas embrulhei algo, porque não tinha nada pra fazer.








4° lugar 





Eu sei que está mais para uma piada muito sem graça, do que uma pergunta, mas não deixa de ser idiota. Toda vez, toda vez mesmo, que há  a sobremesa Pavê, sempre tem um sem graça, um ser sem criatividade que diz: " É pra vê ou comer?" Meu se interna, por favor    




3º lugar

Está chovendo muito forte e por alguma razão você esqueceu o guarda -chuva - isso sempre acontece comigo.- Quando você chega no seu destino, todo molhado, um cretino tem a ousadia de perguntar:     " Que chuva em?" Cacete você não está vendo? Tô encharcado aqui. Ah vai se ferrar.











2º lugar

 Você acabou de acordar. Seu hálito está de dragão. Seu cabelo como de leão. Seu rosto de zumbi. Sua roupa toda amassada. Assim que você sai do seu quarto, alguém te pergunta: " Tava dormindo?" Não, imagina, estava só provando a minha fantasia para o Halloween deste ano. 








                                                                                            1º lugar

  
           O primeiro lugar tenho certeza que todos vão concordar. Sabe quando você bate o dedinho do pé  na raque da sala ou na ponta do guarda-roupas?    Consequentemente você vai gritar, pular, chorar, fazer caretas. Mas um infeliz, um maldito, um trouxa vai te perguntar com toda delicadeza:                                                                "Machucou?", " Está doendo?" A pessoa que pergunta isso só pode está de sacanagem. Você está ali  agonizando, sentindo a dor da morte e um bosta te pergunta isso. 






domingo, 6 de maio de 2012

Eu indico

   Abrindo um  espaço aqui, entre os meus pensamentos, para divulgar um projeto, de uma pessoa que admiro muito,tanto pelo seu trabalho como pessoa.
Mensagem de Adriana Lobo Martins. 

Convido a todos para o lançamento do meu livro- adaptação teatral  da obra O morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte. Será terça- feira dia 22.05 as 20:30 no teatro Augusta. A entrada e gratuita e neste evento serão 7 autores que estarão lançando suas obras e autografando. Também acontecerá uma leitura dramática de uma cena de cada texto.

Dado o recado.Obrigado.

sábado, 5 de maio de 2012

Verdade e mentira

A verdade pode machucar por 
um tempo mas a mentira
dói para sempre.


Existe a mentira piedosa e a verdade ultrajante.
Devemos saber distinguí-las antes de
condenarmos ou a absorvemos quem
as haja praticado.

   Todo mundo sempre pede honestidade, sinceridade e verdade em suas vidas. Mas será que a temida e desprezível mentira não e viável e essencial em certos momentos? Não estou dizendo que mentir é algo certo. Pelo contrário. Essa atitude  na maioria das vezes resulta na violação do justo. Do que realmente deve acontecer. Mas às vezes ocultar a verdade é preciso.
   Muitas vezes mentimos ou  distorcemos a verdade - que não deixa de ser mentira - para não magoar  alguém. Sabemos que se dissermos a verdade nua e crua em determinada situação, tal atitude poderá influenciar negativamente certas pessoas. O correto é sempre falar a verdade, mas não significa que seja o melhor a se fazer.
   Independente de mentir por mentir ou mentir para evitar a dor da verdade  - ficou estranho essa parte do texto-, não contar os reais fatos, omitir a sinceridade, por mais simples e nobre que seja, torna o portador mentiroso. E duvido que não haja pessoa contaminada com esse vírus.
   O que estou querendo defender é que tanto a mentira quanto a verdade, tem seus pontos positivos e negativos. Basta nós escolhermos o veículo que queremos pontuar. Mas cuidado, pois dependendo da escolha, o caminho poderá ter seu fim prematuro e catastrófico.   

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Não mexa no meu cabelo

  A pessoa que quiser lutar comigo até a morte, basta tocar no meu cabelo sem o meu ressentimento. Sério, passa a mão  em qualquer parte do meu corpo menos no meu cabelo. Eu sei que isso parece pura vaidade ou frescura, mas o fato é que criei,  propositalmente  ou não, esse sentimento de defesa, para impor a minha concepção sobre o meu cabelo.
  Eu não me importo com o que os outros acham dele. Para muitos ele é normal. Para outros não se encaixa nos padrões socias. O que realmente importa é o que eu, exclusivamente eu, acho. O meu cabelo, pra mim, representa inovação e personalidade. Tive vários estilos de cabelo. Já usei  o corte tigela - tipo o do Nino do castelo Rá-Tim-Bum.- Arrepiei o cabelo - usei esse corte por anos.- Praticamente raspei a cabeça. Usei penteado topete. E agora está loiro e grande - mas logo eu mudo de novo.
  Uma situação que me marcou por causa do  meu cabelo aconteceu no dia da estréia da peça que eu estava fazendo. Por causa do meu personagem eu sabia que teria que fazer outro visual. Até tinha feito um dias antes, por conta própria e mostrado ao pessoal do teatro que aprovou. Mas o destino é cruel e trapaceiro. A coreógrafa da peça, que também ajudava na produção, me disse que teria que mudar ainda mais - a noticia chegou minutos antes da apresentação.- Para ela e para muitos  uma simples transformação do cabelo, que duraria apenas durante o espetáculo, não teria nada de mais, mas pra mim foi como um balde de água fria. Eu lutei, relutei e quase chorei mas no fim eu cedi. O descaso que a coreógrafa fez - foi ela mesma que tentou fazer o visual do personagem - sobre o assunto, não ajudou em nada a situação. Tenho certeza que ela não fez por mal. Ela não sabia que essa questão me afetava, mas o caso é que perdi toda segurança e conforto para fazer o espetáculo. Para a minha sorte,  os maquiadores me ajudaram no quesito cabelo - ele ficou menos assustador.- E depois toda a equipe fez um espetacular aquecimento corporal e emocional, que renovou os meus sentimentos, antes da peça. Esse inesquecível momento foi  liderado pela professora de teatro, que também ajudou na construção da atuação e fez a sonoplastia.
   Todos nós temos pontos fortes e fracos. Às vezes esses dois sentidos andam entrelaçados. Algo que parece simples e normal para muitos, pode ser a onda que derruba o castelo de areia para outros.