sábado, 26 de janeiro de 2013

Morar sozinho, filmes adultos e total liberdade


   Eu tenho vários objetivos na minha vida. Sonhos que pretendo realizar. Alguns serão realizados com o tempo. Outros só aconteceram com muita dedicação. E tantos outros talvez nunca se concretizem. Pois é. Decepções também fazem parte da  vida. Mas um sonho que, espero e desejo realizar rapidamente é ir morar sozinho - ou pelo menos dividir um apê com algum amigo. - Por mais que eu ame morar com a minha família e tenha a consciência de que quando sair completamente de baixo da saia da minha mãe sentirem falta, a ideia de ter a minha própria casa, com as minhas regras é  animador e jubiloso. A completa independência só é válida quando o nosso lar, realmente é nosso.
   É comum jovens da minha idade desejarem se tornar independentes. Queremos provar o sabor da liberdade e da auto autonomia. Desejamos ter a nossa própria casa. O nosso primeiro carro. Um bom emprego. Desejamos sentir a vida, no seu melhor aspecto é claro.
   Não vou ficar esperando me casar pra sair de casa, porque talvez isso nunca aconteça e não quero ser um tiozão morando com a  mãe.
   Eu sei que pra conseguir ter a minha casa, ainda falta muito. Ainda falta o mais essencial, que é conseguir um emprego. Já estou há um ano na vagabundagem. Mas agora necessito de um emprego. Preciso de dinheiro. Urgente!! Já até decidi. Se eu não conseguir nada até o meio do ano, vou tomar providências. Não vou matar, roubar ou fazer qualquer coisa ilegal - um advogado custa caro, e no momento estou economizado cada centavo -, mas acetaria se me convidassem pra fazer algum filme adulto. Não tenho nenhum contato com esse pessoal, muito menos sei se tenho perfil pra isso, mas pagando bem que mal tem né? - só pra constatar estou sendo irônico nessa parte do texto.
   Aliás, falando em filmes pornôs, acabei lembrando de outro fator importante para eu ter  essa vontade de morar sozinho. Não que esse fator, os dos filmes, não tenha seu valor. Pelo contrário. Saber que um dia poderei assistir esse conteúdo com mais "tranquilidade" me deixa auspicioso. Mas estou falando  de privacidade. Quando a pessoa tem o seu próprio canto ela pode fazer o que quiser, quando quiser, sem se preocupar com nada e com ninguém. Privacidade nos permite ser e fazer o que realmente queremos. Ficar pelado pela casa,  dançar e cantar livremente, beber até cair, comer qualquer porcaria, mijar pela janela.... - não que eu tenha essa vontade.... E estou falando sério.- Enfim, podemos fazer qualquer excentricidade e esquisitice.
    Mas eu acho que o real e mais importante motivo, dessa vontade quase descontrolada de sair de casa, é poder sentir totalmente a liberdade e independência. Como disse no começo desse texto, a completa independência  só é valida, quando o nosso lá, realmente é nosso. Não que a casa dos pais, não seja  nossa, mas querendo ou não e independente de trabalharmos estudarmos ou não, doutrinas tem que ser seguidas, e muitas vezes não concordamos com elas, o que faz a total liberdade, que tanto desejamos, ser restringida
    Ir morar sozinho ou dividir um apê com algum amigo - sendo esse amigo alguém legal, compatível e que não se importe com as minhas singularidades  e maluquices - é algo que preciso realizar. O mais rápido possível.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Tadinho(a) uma porra

 
   Se tem uma palavra que eu odeio  é " Tadinho(a)." Escultar essa pronuncia  é a mesma coisa que ouvir um palavrão. Por trás dessa palavra doce e carinhosa, se esconde um alto grau de piedade, dó e ofensa.
   Vamos raciocinar. Quando as pessoas falam: Tadinho(a).... pra alguém, geralmente essa pessoa, o que escutou, passou ou está passando por um momento constrangedor. E como forma de consolo o ser maligno e perverso solta essa palavra nivelada e maldosa. Ao invés de ajudar, só faz a pessoa se sentir mais  inferior. Tadinho(a) é a mesma coisa que dizer: " Você é um fudido, lascado. Um cretino e maldito. Sinto pena , mas vou disfarçar que me importo com você" De uma forma mais resumida e superficial.
   Tadinho(a) uma porra. É muito melhor xingar logo do que falar essa palavra infame. Melhor ainda, é ficar quietinho e não dizer nada.

Ps: Faz tempo que não escuto um " Tadinho' direcionado pra mim. Mas quando eu ouvi, coitado da mãe do ser que teve a péssima ideia de dizer isso.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Talvez... Talvez... E talvez

 
   Às vezes é tão difícil ter que mudar. Mesmo sabendo que essa mudança é necessária, importante e, em alguns casos, fundamental, sair da mesmice e buscar algo novo não é uma tarefa muito simples. Pelo contrário. Parece que se tornamos inexoráveis a ideia de correr riscos para se transformar. Ou que se acomodamos ao cotidiano, e até acostumamos com ele, mesmo tendo a consciência que a realidade poderia ser diferente.
   Querendo ou não, certas escolhas sempre terão que ser feitas nas nossas vidas. Isso é fato imutável. Mas como saber qual tomar? Como saber qual é o certo e qual é o errado? E a pergunta mais interessante. Aonde levaram as nossas escolhas? Perguntas e mais perguntas, em compensação nenhuma resposta. O que é uma pena, porque questionar os mistérios da vida não significa que teremos algum retorno.
   Algumas vezes desejei ser outra pessoa. Ninguém específico. Qualquer pessoa que tenha uma vida normal.  E nesses meus pensamentos fiquei me perguntando  se a minha  vida seria melhor. Mais fácil. Se teria um novo sentido. Sou muito grato pelo que sou e por tudo que tenho, mas a dúvida, melhor, a curiosidade às vezes  me atiça. Viver na pele de alguém, com outros preceitos e virtudes, seria uma viajem interessante. Tenho certeza que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, sentiu vontade de ser outra pessoa. Cada um com seus motivos. Os meus se baseiam nas dúvidas e tristezas da minha vida. Às vezes quero fugir desses conflitos que ocorrem comigo. Simplesmente esquecer. E uma vez ou outra, como forma de ambição para obter esse esquecimento, ou raiva mesmo, gostaria de ficar,   por instantes,  na pele de alguém. E quando o problema e aflição acabar ou ser resolvido, é claro voltar ao meu corpo - que alias eu gosto. Só não gosto, em algumas ocasiões, da minha cabeça    ( a de cima, mentes sujas),o que se passa por dentro dela.
   Ultimamente tudo me estressa. Sempre tive  muita paciência, mas ultimamente não estou conseguindo praticá-la . Um 'bom dia" falado de mal jeito já é motivo pra mim se sentir ofendido. Agora pouco mesmo, minha irmã se sentou ao meu lado e provavelmente tentou ver o que eu  estava fazendo. Na hora já fiquei com raiva - mas venhamos e convenhamos, ninguém gosta de ter alguém bisbilhotando o que você está fazendo na net. - Mas queria ser mais compreensível. Deixar de ser chato e irritante. Sei que a carência - alias, poucas vezes da minha vida admiti está carente. Vocês visitantes do blog devem ser especias mesmo - é culpada por essa rabugice aguda. Quando eu tirar o atraso tenho certeza que a minha tolerância será mais abrangente. E também sei, que alguns acontecimentos recentes me deram bons motivos pra imputar a vida. Mas sempre fui chato. Alias esse é um, dos muitos defeitos que tenho. Sou esquisito, convencido, prepotente, carente.... ok, já acabei comigo mesmo. Pode parecer que quero alguma redenção, mas não queria ser assim. Não queria ter que provar o sabor amargo dessas imperfeições. Talvez a vida me ensina a concertar esses erros. Talvez com o passar do tempo deixe de ser assim. Talvez eu consiga a tão sonhada e complicada mudança que quero. Talvez.... Talvez..... E Talvez......

sábado, 12 de janeiro de 2013

3 filmes que recomendo nunca assistirem


   Aqui, no blog, já selecionei 3 filmes que, na minha opinião, todos deveriam assistir. Agora decidir selecionar 3 filmes que recomendo vocês nunca assistirem. Se querem preservar suas estabilidades emocionais e racionais, em hipótese nenhuma assista essas escrotices  cinematográficas.



                                                                          

                                                       Dogville      
  Dogville foi o filme mais traumatizante que eu já assisti. Já até comentei aqui no blog os dias de tristeza, agonia e quase depressão que passei depois que assisti essa bizarrice. Nunca, mais nunca mesmo assistam esse filme. No começo parece um filme normal, com uma pegada de teatro interessante e uma história legal. Mas depois, começa a tortura psicológica, para nós, os que estamos assistindo. Se você é um psicopata sem nenhum sentimento, esse filme é perfeito para você. Se bem que o final desse filme - onde todos os habitantes da cidade são assassinados - é a única coisa que presta. Pode parecer maldade, mas quem já assistiu sabe o que estou falando.




                                                     Mar Aberto
   Se você não se importa em perder horas da sua vida, então assista Mar Aberto. Eu disse agora pouco, que se vocês querem preservar suas estabilidades emocionais e racionais, não assistissem nenhum desses filmes, mas Mar aberto é apenas um longa puramente fatigante. Foi o filme mais monótono e entediante que eu já assisti.O filme todo é só enrolação.  Mas o pior de tudo é o final. Horas de bocejos e cansaço mental pra ver o provável da situação.





                                                Laranja mecânica
   Poucas vezes na minha vida, julguei algo antes de conhecer, mas agora abro uma exceção. Nunca assisti Laranja Mecânica, pra realmente dizer se  vale a pena ou não. Mas tenho dois motivos para desconfiar  fortemente desse filme. Primeiro: O nome. Sério, que título de filme mais idiota. Não sei se o criador desse filme quis ser excepcionalmente criativo ou ele é realmente obtuso. Sei que a denominação que o filme leva não quer dizer que ele seja bom ou ruim, e também sei que esse pensamento meu é pura ignorância, mas não consigo evitar. Quando escuto esse título, acho tão bestificado. Segundo motivo: Antes de tirar as minhas conclusões li o enrendo desse longa no Wikipedia, e isso só fortaleceu a minha opinião. Além de achar algo totalmente contraditório e incoerente, deduzi que o filme é puramente estúpido.Quem é mais ligado ao teatro, que aliás foi onde escultei esse filme pela primeira vez - como já mencionei em outra ocasião, estudei teatro por quase 1 ano -, ou ao cinema, poderá ter uma opinião inversa da minha. Já ouvi várias pessoas dizerem que consideram esse filme um clássico. Mas repetindo, essa é a minha concepção, não significa que ela esteja certa. E também não estou pedindo que concordem  com ela. Entretanto, não se pode negar que esse filme, pelo que entendi com o que eu li, é no mínimo estranho. Tenho certeza que esse filme passa a impressão de ser  do tipo que tem um sentido mais aguçado. Que para entender o olhar da história, verdadeiros debates de opiniões  terão  que ser feitos. Mas como disse, apenas passa a impressão. No fundo, esse filme não deve ter sentindo algum. Simplesmente é cheio de opiniões desconexas. Enquanto  os fanáticos por filmes desse  gênero tentam achar uma conclusão plausível para esse filme, o criador do mesmo deve tá lá rindo do público. Como disse, essa é a minha opinião.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Bom senso


   Às vezes as pessoas são tão inconvenientes. Parecem que de proposito tomam atitudes ou fazem perguntas desagradáveis e desnecessárias. Bom senso todos deveriam ter, mas muitas vezes esse senso de educação, respeito e até responsabilidade é esquecida.
   Esses dias estava viajando - que por sinal foi muito bom, mas poderia ter sido melhor - e aconteceu uma cena que me deixou instigado. Estávamos na praia, quando um homem, fantasiado de Homem aranha, passou vendendo algodão doce - é, eu sei que é meio contraditório vender algodão doce, caracterizado de  personagem fictício, na praia, mas enfim.- Um membro da minha família disse em tom de brincadeira, mas diretamente e em alto e bom som: "O homem aranha da televisão dança." Provavelmente se referindo aquele que participava em um programa de televisão. O homem fantasiado não deu atenção e percebendo isso este parente pronunciou: " Ah, então não vou comprar."
   Pode parecer uma cena sem importância, no máximo considerada imatura por parte da minha parente, mas a achei tão inconveniente.  Eu sei que ela não teve a intenção de magoar o vendedor de algodão doce, simplesmente queria fazer uma brincadeira, mas senti que os comentários se transformaram em algo depreciativo.
   Uma articulação  que escuto com certa frequência, principalmente quando visito meus familiares é: Eae você tá namorando?" Eu sei que é uma pergunta totalmente normal e simplória, exceto pelo fato de escutar essa pergunta há alguns anos. Com o tempo essa pergunta inocente se tornou um martírio pra mim. Pra ser sincero eu nunca namorei, pelo menos são seriamente, mas mesmo se estivesse namorando há anos eu não sairia me exibindo.Ou me sentindo melhor do que os outros. Sendo inconveniente, achando que só porque.... ok, parei.
   Aquela frase, não faça com os outros o que não gostaria que fizesse com você, é valida, na minha opinião, em todos os sentidos. Às vezes as pessoas usam a desculpa da sinceridade pra magoar os outros, e acabam sendo indiscretas  e insensíveis. Como mencionei no começo do texto, bom senso todos deveriam ter.