sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Momento de reflexão

 
   Chegou aquele típico e conhecido momento em que todos nós fazemos uma retrospectiva de nossas vidas em relação ao ano que está quase acabando. Não adianta tentar evitar essa analise mental e particular, todos, mesmo timidamente, rapidamente e vergonhosamente, faremos o levantamento de fatos e conclusões desse longo ano que se vai.
    Pra ser sincero eu esperava mais desse ano - e não estou falando do fim do mundo. - Esperava que ele tivesse me trazido mais surpresas e alegrias. Não posso acusar ninguém, porque o único culpado sou eu. Pensando nos meses que formaram esse ano, percebi que poderia ter feito mais. Dedicado mais. Saído mais. Curtido mais - muito mais -, a vida. Tenho muitos arrependimentos de coisas que fiz e não fiz. Se pudesse, voltaria ao passado  e mudaria muita coisa. Tentaria ser mais paciente em alguns casos. Em outros tentaria ser mais enérgico. E em tantas outras circunstâncias gostaria de ser o que tento transmitir e não o que verdadeiramente sou. Por trás dessa imagem calma, inabalável e espontânea  que tento passar e muitas vezes consigo se esconde uma pessoa amedrontada, sistemática e sozinha. Pra mim não adianta conseguir passar uma falsa impressão da minha vida, sendo que a verdade e todo o seu peso estará lá. Mesmo que não esteja em evidencia minhas fraquezas  - até esse momento - elas sempre estão comigo. Me fazendo duvidar dos mínimos sinais de felicidade e contentamento. Por isso  nunca apostei em nada e, principalmente, nem me apeguei  a ninguém, que eu não tenha a absoluta certeza de ser o melhor pra mim, o que  significa que não tive quase nada, pois oportunidades sempre terão riscos. Mais não posso voltar ao passado e concertar o que deixei quebrar. O que me resta e continuar e tentar não repetir os erros passados.
   Eu sou uma pessoa demasiadamente esperançosa. Não sei explicar, mais sempre senti   que algo grande e melhor está por vim. Que dignamente e honestamente conseguirei ser e ter uma vida melhor. Claro que esse pressentimento  pode ser  puramente devaneios. Não sou nenhum místico, vidente ou qualquer coisa relacionada. Não tenho nada concreto que garanta isso que estou dizendo.  Mas quero, e acredito, que esse.... bom vamos dizer "sonho" seja realmente verdade.
   Também tenho que admitir que tive bons momentos esse ano.  Fiz novas amizades e fortaleci as antigas. Conheci lugares novos. Tive alguns casinhos - embora nada tão sério, por minha culpa. - Criei esse blog. Dei bastantes gargalhadas. Passei por vários micos - alguns prefiro não mencionar.- Enfim, tive um ano misto, meio doce, meio amargo. Mas com certeza cheio de aprendizados.
    Pra finalizar, desejo a todos os que dedicam seu tempo, lendo minhas reclamações e demagogias sobre a vida, um feliz ano novo. Cuidado pra não beberem muito - ninguém quer entrar o ano de porre - prestigiem a queima de fogos, eu mesmo vou. E aproveite o restinho do atual ano e agradeça e receba de braços abertos o ano que vai chegar.


Ps: Embora tive um ano quase pacato, também sou filho de Deus e também mereço férias, mesmo que do cotidiano. Por isso vou viajar no início de Janeiro  e passar alguns dias fora, o que provavelmente custará uma pequena pausa aqui no blog. Mas prometo que volto, com todo gás e vontade de sempre. Prometo....

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz natal ou um ótimo feriado

 
   Eu sei  que ainda faltam 2 dias para o natal, mas provavelmente não terei tempo para publicar nada aqui no dia e acredito que vocês também não terão tempo pra ler. Por isso, quero desejar a todos vocês, que se arriscam tentando entender o que se passa na minha mente através do blog, um feliz natal. E aos que não acreditam ou não comemoram essa data. Que não curtem a magia deste dia. No bom e gentil velhinho entrando na chami.... ok, estou exagerando, aos que não abraçam esse dia, por seus motivos particulares, desejo um ótimo feriado. Muitas vezes gostamos dos feriados, pelo fato de não ter que ir trabalhar ou estudar do que  é celebrado nesses dias, não é?
   Além disso todos nós, quer dizer quase todos, temos motivos pra celebrar. O mundo, infelizmente ou felizmente, não acabou . Sinceramente, mesmo não acreditando nessa profecia, estava meio esperançoso sobre o fim do mundo. Pensado com racionalidade, é lógico  que foi conveniente esse velho e defeituoso plante não ter ido pro brejo. Também penso no bem estar dos outros e, de certa forma, compartilho a feliz ideia de continuar a viver. Mas já tinha imaginado o que faria se realmente o mundo fosse acabar - e tenho certeza que você também.- Provavelmente restrições não existiriam, embora não faria nada bizarro, assustador ou semelhante a crimes - embora roubar carros e certos objetos é considerado crime, mesmo no apocalipse...
    Enfim, desejo a todos um feliz natal, ou um ótimo feriado.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Hipocrisia é uma arte de viver

 
   Vocês não leram errado. O título está perfeitamente correto, em relação ao meu ponto de vista. Se não fosse pelas palavras contraditórias, seria uma bela frase. Até o final deste texto explicarei a afirmação que fiz.
   A sociedade está repleta de hipocrisia. Negar esse fato é o primeiro sinal de impostura. Pra ter um exemplo mais significativo: Se você perguntar se as pessoas têm algum tipo de preconceito, seja ele por religião, ou a falta dela, opção sexual, raça, gosto musical... e por aí vai, provavelmente 99,8% das pessoas irão dizer  que não. Mas se  não existe um número expressivo de pessoas prejulgadoras, por quê o preconceito existe? Ou, o fato de existirem milhares de pessoas que se dizem preocupadas com os problemas do mundo. Se todas essas pessoas, que dizem ser solidárias, realmente fossem pró-ativas  aos problemas alheios, não existiria tanta desigualdade social. Hoje, ser o cidadão ecologicamente correto, livre de preceitos negativos, muitas vezes, fica em  palavras e nada mais.
   Agora vamos pensar juntos. Se não existisse essa  hipocrisia globalizada, se as pessoas fossem e expressassem o que verdadeiramente são e acham, o mundo seria melhor? Sinceramente, acho que não. Por mais que a falsa positividade, seja algo sem fundos e mandamentos, ela impende que as pessoas  demostrem suas verdadeiras opiniões à céu aberto, o que fará que certas situações sejam canceladas. Não estou dizendo que concordo com a hipocrisia. Não mesmo. Estou dizendo que essa aleivosia, mesmo sendo fingimento, tem seu lado, mesmo superficial, benevolente. Mas defendo eternamente que se  convicções são escondidas, por não serem o certo, uma revisão dos mesmos deve ser feita.
   Agora vamos voltar ao ponto inicial. Ao fato de ter confirmado  que a hipocrisia é uma arte de viver. Toda vez que eu escuto a palavra "arte' a primeira coisa que vem na minha cabeça são quadros e obras primas. Eu sei que arte está amplamente ligada a vários outros fatores, mas essa primeira visão que tenho, sobre a palavra é quase automática. Uma vez, quando fui ao museu - valia nota pra escola - fui apresentado a uma obra de arte que era exatamente um vaso sanitário virado de cabeça pra baixo. Por mais que eu tenha a noção de que aquilo, na concepção do autor, significava outra coisa, visualmente era e sempre será um vaso sanitário.
Acontece a mesma coisa com quadros. Quantas vezes não vemos uma pintura e aos nossos olhos tiramos a conclusão  mais obvia, mas na realidade um total e diferente sentido esta nivelado. Acontece o mesmo com a hipocrisia. Por trás da extensão  uma verdade está guardada. Vemos a hipocrisia estampada em nossas caras, mas sem perceber, ou não, convivemos com o falso conceito que ela proporciona. É por isso que digo que a hipocrisia é uma arte de viver, porque arte, aquela que vem na minha cabeça, e abstrata sendo que sua superfície é totalmente falsa. 


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

5 músicas que todos deveriam escutar antes do fim do ANO

 
   Decidi selecionar cinco músicas que, na minha nada humilde opinião, todos deveriam escutar antes do ANO acabar. Eu escrevi ANO mesmo, e não MUNDO. Não aguento mais piadas sobre o fim do mundo. Se ele vai acabar, eu não sei, mas se for, que seja logo. Assim termina com essa falta de criatividade nos comentários dos outros.
   Mas pra deixar claro, essas cinco músicas não são as minhas preferidas. Não conseguiria eleger as melhores, porque acharia um desrespeito com as outras - que por sinal são muitas - que escuto e gosto.




Beyoncé: I was here





Muse: Madness





The Foster People: Pumped up kicks





Lana Del Rey: Ride





Titãs: Epitáfio



    Repetindo, essas não são as minhas músicas favoritas. Fiz estas escolhas simplesmente pelo fato delas tocarem, atualmente, mais vezes no meu celular. E porque elas são importantes pra mim, como tantas outras.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O meu vazio, ou sei lá o que for

 
   Esses dias eu estava sentindo uma felicidade totalmente desconhecida. O surgimento desse sentimento  misterioso veio sem nenhuma explicação. Eu não comecei a namorar. Muito menos arrumei um emprego. E também não fiz nada estimulante durante esse período de esplendor. Simplesmente estava feliz. Sentindo a vida mais leve. Sem nenhum problema em mente. Mas durante essa fase de gloria, eu estava totalmente consciente que, infelizmente, essa felicidade passaria. Até disse pra mim mesmo, que deveria aproveitar esse gosto diferente da vida. E, como imaginei, minha previsão estava certa, e, novamente, retornei a minha realidade. Não estou dizendo que sou uma pessoa infeliz, mas não nego que gostaria de ter mais motivos pra se orgulhar.
   Eu sei que ultimamente, minhas publicações aqui estão mais particulares e complexas, mas venhamos e convenhamos, se eu  não usasse a minha vida, principalmente minhas reclamações sobre ela, como combustível , o que eu colocaria aqui? Jamais criaria um espaço, nesse mundo infinitamente grande que é a internet, para comentar a vida de famosos. E, embora goste muito de músicas, jogos e filmes, não teria tempo - isso é mentira, porque ultimamente tenho bastante tempo livre - e paciência para publicar novidades todos os dias. Então o que me resta é a minha humilde e talvez, desinteressante, vida.
   Hoje de noite fiquei parado de frente à janela do meu quarto, observando a paisagem, que verdadeiramente não tem nada de interessante e chamativo. Embora minha visão estivesse fixada na rua e seus poucos passantes, minha mente estava concentrada no vazio. No meu vazio interno. Não sei, mas sinto e há  muito tempo, que algo está me faltando. Só pra constar não estou carente. Sério mesmo. Esse vazio é mais como se  fosse uma raiva de mim mesmo que vem quando quer. Tento, algumas vezes e em vão, entender esse vazio, raiva, medo ou sei lá o que for, que eu sinto. Mas nunca chego na resposta que desejo e muito menos consigo amenizar esse desconforto que sinto. Só sei que quando vejo alguém feliz, fazendo algo estimulante, penso no motivo de não está fazendo o mesmo. Sei que o que pode ser fácil pra uns, pode ser  extremante difícil pra mim, mas se eles conseguem, pelo menos fingir que são felizes, inteiramente, por que eu não posso?
   Quando estou de frente para os meus conflitos internos, tenho duas alternativas: Ou me desligo do mundo, ouvindo uma boa música, que com certeza  irá aumentar meu grau de depressão. Ou simplesmente sinto, sem nenhuma relutância, essa dor mental e aproveito a nada feliz ocasião para descrevê-la aqui.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Abrindo o baú pela terceira vez

   Pra ser sincero, toda vez que eu faço esse " Abrindo o meu bau", que consiste em divulgar verdades sobre mim, ou lembranças que me marcaram,  só tomo tal decisão porque no momento estou sem nenhum assunto, mais interessante, em mente. Portanto segue abaixo 5 fatos da minha vida.


1° verdade

Quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, machuquei seriamente  metade do meu rosto. Eu me lembro que nesse momento  estava brincando com meus primos e amigos de corrida. A trajetória dessa corrida era uma subida. Nós tínhamos que correr até o poste que ficava no alto da rua e depois descer e tocar o portão da casa da minha tia. Quem fizesse esse caminho primeiro ganharia a corrida. Como eu já era competitivo desde pequeno, corri como se estivesse fugindo de alguém. Tudo correu muito bem na subida. Mas quando eu estava descendo, quase chegando ao portão, eu tropecei, e ralei  metade do meu rosto na rua,  por alguns segundos. Eu lembro que na hora fiquei com vários cortes no rosto, e depois de alguns dias ficou uma enorme casca de machucado. O mais interessante é que na época eu não fiquei intrigado com o ocorrido. Pelo contrário. Exibia o machucado com orgulho. Mas hoje eu agradeço muito mesmo a Deus por não ter ficado com nenhuma marca no rosto.


2° verdade

Se existe três coisas que me incomodam demasiadamente, elas são: Caras que andam sem camisa, mulheres  que saem quase peladas de casa e pessoas que escutam qualquer tipo de música, sem o fone de ouvido. Sério, pra que sair de casa sem camisa? Não importa se o cara está em forma ou não, acho um ato de total desespero por atenção. Acontece o mesmo com as Vadi.... que dizer, com as mulheres que saem de casa quase despidas. Também não importa se elas tem um corpo legal ou não, acho que bom senso todos deveriam ter. Já o caso das pessoas que escutam músicas sem o fone de ouvido, em lugares públicos, essas deveriam ser processadas, julgadas e trancafiadas pela sua má conduta, e, por muitas vezes, seu mal gosto musical. Ninguém é obrigado a escutar as batidas e palavrões que muitos gostam de ouvir.


3° verdade

Já assisti, assisto e com certeza vou assistir filmes adultos - o que a falta de assunto e criatividade não faz em...- Por mais que neguem, todo mundo, principalmente os homens, fazem o mesmo, só não admitem. Seria até estranho se eu dissesse que não assisto esse conteúdo. Tenho 18 anos, meus hormônios estão agindo normalmente, e , mesmo sendo racional e sistemático, sou humano. Se você é homem, com certeza você entende, mesmo timidamente, mas entende. Já se você é mulher, bom.... também acho que entende, mas caso não, e ache que isso é nojento.... bom, as vezes é mesmo, mas é a realidade.


4° verdade

Às vezes eu me assusto com os meus pensamentos. Não por pensar em maldades ou coisas horríveis e sim pelas conclusões que faço por mínimas questões, ou pela quantidade de tempo  que gasto imaginando as mais variadas circunstâncias. Muitas vezes, faço isso sem perceber. Automaticamente. Até tento ter um controle, mas na maioria das vezes não consigo.


5° verdade


Eu nunca percebo quando recebo uma indireta de alguém. Sério mesmo. Podem jogar, arremessar, ou atacar, se não for claro e explícito a indireta eu nunca vou achar que é pra mim. Toda vez que eu suspeito que fui alvo de uma intenção nivelada, eu tento achar as mais distintas respostas, e no final, deduzo qualquer coisa, menos que recebi uma cantada. Acho que isso acontece, porque sou muito desconfiado, e portanto, não acredito facilmente em nada que eu  não tenha absoluta certeza. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Segundos de glória

 
   Hoje eu estava assistindo uma das minhas séries favoritas, como faço quase todos os dias, quando de repente escuto uma frase bastante  interessante. Já havia assistido o episódio várias outras vezes, mas só hoje fiquei mais aguçado à algumas palavras desse episódio. Uma das personagens dessa série disse que quando alguém acredita em nós, tudo fica mais fácil. Um propósito é nós dado e reforçado quando sabemos que alguém está torcendo por nós - essa parte não foi bem assim, mas tem o mesmo sentindo.
   Ouvindo essa locução fiquei por alguns minutos pensativo. Comparando e verificando essa conclusão.  Depois de algum tempo reconheci que era a mais pura verdade. Podemos até não admitir, mas quando temos a consciência de que alguém, está ali, nos apoiando, tudo fica, ou pelo menos parece,  mais fácil. Não importa se o caminho até o nosso objetivo é longo, tortuoso ou cansativo, quando sabemos que alguém estará nós esperando  lá, na linha de chegada, parece que conseguimos achar uns atalhos, ou quebrar entulhos, até chegar no ponto final.
   Entretanto, quando esse alguém não existe, o que podemos fazer? Se alguém souber a resposta, espero que compartilhe comigo, pois não faço a mínima ideia. Quando não há uma segunda voz, além da minha consciência , a ser ouvida, a única alternativa que resta, é eu me apegar as minhas convicções e  ser guiado e forçado a  seguir a trilha sozinho.
   Agora mudando um pouco de assunto, que nada mais é do que um pequeno desvio, embora esse desvio tenha um certo relacionamento com o que já mencionei anteriormente. É muito fácil as pessoas acharem soluções para os nossos problemas. Pra elas tudo e muito simples. Acham que dizendo meia duzia de palavras, tudo  já foi resolvido. Quantas vezes eu não escutei as seguintes palavras: " Nyell, você é jovem, bonito, tem saúde. O que mais você quer? " O que eu quero eu verdadeiramente não sei, mas sei que não  está apenas baseado nessas questões. Sim, eu sei que sou jovem. Reconheço que sou bonito. Ta bom, vai, muito bonito - tenho que aproveitar que, por razões totalmente desconhecidas, minha auto estima, está lá em cima. Momento que ultimamente é muito raro. - E agradeço todos os dias, pela minha saúde. Mas quero mais. Quero ir além. Talvez esse "mais" esteja relacionado a realização dos meus propósitos. Ou achar um que verdadeiramente seja importante e válido. Talvez.
   Neste instante a única voz que escuto e a minha. Se pudesse escolher, nesse momento, preferiria ouvir uma nova. Uma mais experiente e que pudesse me infiltrar coragem, sabedoria e determinação. Porém  sei que não posso escolher. Ou melhor. Sei que sou muito orgulhoso à pedir que alguém produza esse som.
    Também ouvi alguém dizer, que podemos nos recriar para melhor a cada segundo da nossa vida. Sim, concordo com essa afirmação. A cada segundo podemos mudar de opinião, fazer novas escolhas e formar novas concepções. Mas quando será que esses segundos de glória, chegaram?  Eu desejo que, em alguns segundos perdidos por aí da minha vida, eu possa me recriar e perceber que a voz do meu consciente está, firme, forte e ativa. E  agradecer a ela, por ter chegado e realizado os meus propósitos.  
 
 
   

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A minha caixinha

 
    Dizem que a vida é uma caixinha de surpresas, só que eu nunca imaginei que essa caixinha fosse tão grande. Aliás, se fosse fazer jus a comparação, a vida deveria ser considerada um arsenal de surpresas,  porque uma mísera e pequena caixinha não seria capaz de guardar escolhas, momentos e significados tão profundos e desproporcionais.
    Toda vez que essa "caixinha" é aberta, uma nova realidade é nos entregue. Não sabemos o que ela nos dará, mas podemos ter a absoluta certeza que algo acontecerá. Essa nova realidade não tem hora pra chegar,  e muito menos pra ir, o que às vezes pode ser uma pena. Quando menos imaginamos, algo totalmente imprevisto acontece. E o que é mais (engraçado) disso tudo, é que essa nova realidade parece, pra mim, ser contra a anterior. Quando penso que finalmente resolvi os problemas que essa maldita caixinha me deu, novos e mais complexos surgem. Ou quando acho que a vida cessou seus ataques, e agora posso descansar e tentar ser pleno por completo, novamente essa caixinha se abre, e mostra que esse momento foi apenas uma pequena e passageira trégua.
    Na minha vida, não me recordo de nenhum momento em que eu estava totalmente pleno. Toda vez que eu conquistava alguma coisa, outra era me retirada. Ou quando realizava algo que desejei com muita avidez, percebia que já queria outra. A vida nunca foi totalmente completa pra mim. Eu sempre estou inventando novos pedaços. Ou estou criando, involuntariamente,  dificuldades pra mim mesmo.
    Eu tenho o abito de ficar me imaginando futuramente. Nessas cenas eu me vejo independente financeiramente. Me vejo com maturidade plausível em questões da vida . Minha auto estima, nesse meu devaneio, está estabilizada e não oscilando como ultimamente. E não me vejo apegado a minúcias ou neuroses. Essas imagens são uma das poucas coisas que me fazem continuar. Talvez eu nunca  serei essa pessoa dos meus sonhos. Talvez eu nunca entenderei o que é ser quase perfeito. Mas sei, com demasiada veemência, que acreditar,  mesmo que seja algo quase impossível, não custa nada.
    Enquanto estou aqui, terminando esse texto, a minha caixinha de surpresas pode estar sendo aberta. Não nego que fico receoso em imaginar o que está prestes a vim. Mas a um certo tempo, decidi não questionar os motivos que levaram ela a me surpreender. Agora, simplesmente, mando ela  ir toma no cu, e procuro, mais uma vez, as intermináveis respostas.  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Todos, querendo ou não, somos formadores de opinião

  
   Quando defendemos e compartilhamos as nossas opiniões, muitas vezes somos crachá-dos e levados para um seleto grupo, que na maioria das vezes não nos pertence diretamente. Todos tem o direito de expressar suas convicções, pensamentos e crenças, mas quando fazemos isso, automaticamente marcas são dadas, involuntariamente ou não, causando registros para as nossas vidas. Por exemplo: Quando as pessoas  reclamam das suas vidas afetivas, são, entre linhas, reconhecidas como encalhadas e sozinhas. Ou aquelas pessoas que passam muito mais tempo no mundo virtual e fictício que a internet e os filmes, séries e jogos proporcionam, são identificadas como Nerds, que não pega ninguém.
    Por mais que vocês não concordem com o que mencionei, não se pode negar que há uma certa relevância. Eu mesmo, embora não deveria, assemelho títulos ás pessoas que, como eu, expõe suas concepções. O facebook  mesmo, é um ótimo lugar para isso. Quando leio as atualizações dos outros na minha página - só assim eu leio o que os outros usuários publicam, porque como já mencionei aqui, quando fuço o perfis dos outros usuários, sinto que a vida deles é melhor do que a minha, e mesmo que não seja, prefiro privar a minha curiosidade - às vezes coloco a minha nada humilde opinião: " Nossa que menina carente, pra que postar isso", " Não faz o menor sentido o que esse trouxa postou", " Essa porra ainda se acha? aff "...
    Hoje em dia todo mundo se tornou um formador de opinião. Mesmo que sua resolução não seja verídica, todos tiram suas conclusões. Mas percebi que essa formação de verdade ou mentiras, acontece com todos, inclusive comigo. Nesse instante, enquanto vocês estão lendo esse texto, uma opinião  está sendo formada para ele. Talvez ela seja apropriada. Ou ela  seja mal interpretada. Ou até entendida, mas considerada um lixo. Sim, esse é o preço que pagamos quando exibimos nossas opiniões. Todos nós, e eu disse todos mesmo, sempre vamos criar uma opinião a respeito dos outros e suas atitudes. Isso é normal - eu acho. - Agora o que não é normal, ou pelo menos não é legal, é compartilhar sua opinião, que foi provida através de outra pessoa, de uma forma negativa .Embora eu insulte alguns usuários do face por causa das suas opiniões, esses meus comentários não saem andando nos ouvidos dos outros, porque lá cada um posta o que quer e lê quem quiser. Você pode até achar uma bosta esse texto, mas é a minha opinião que está aqui, e mesmo que você não concorde com ela, eu peço que a respeite.
   Como mencionei agora pouco, todo mundo se tornou um formador de opinião, mas ao mesmo tempo que colocamos a nossa ,temos que ter a total liberdade e consciência que outros faram o mesmo. Talvez não iremos aprová-las, mas devemos, no mínimo, guardar as nossas sentenças pra nós mesmos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mas sobrevivi

 
   Ultimamente estou em uma fase de relembrar fatos do meu passado, mais precisamente dos vários momentos desagradáveis e, porque não dizer, infelizes da minha vida. Todos nós temos essas cenas que, quando lembradas, causam pitadas  da vergonha, raiva e fúria que sentimos naquele momento. Eu tento não sentir nada, exceto fazer uma reflexão positiva, quando me recordo desses momentos embaraçosos, mas  como não sou de ferro, falho algumas vezes.
    Esses tempos mesmo me lembrei do dia que A nariz de Michael Jackson - já a mencionei aqui no blog -, me humilhou na sala de aula. Eu estava na 8° série e as malditas, miseráveis e ordinárias espinhas dominavam meu rosto e a minha auto estima. A sala no momento estava tomada por gritarias dos outros alunos. Um colega, na época, jogou uma bolinha de papel na Nariz de Michael Jackson. Ela, por motivos até hoje desconhecidos - e também não me interesso em saber, só que não - pensou que tinha sido eu e usou essa oportunidade para me humilhar publicamente. O mais curioso, foi que na primeira palavra que ela disse - se não me engano ela me xingou de trouxa - todos os outros estudantes ficaram quietos, só olhando e ouvindo a discussão que durou alguns minutos, sendo esses, de certa forma, favoráveis a ela.
    Também me lembrei do dia em que fui assistir uma peça com o meu antigo grupo de teatro. Foi um dos meus piores dias da minha vida. Só não digo que foi o pior, porque foi uma das melhores peças que já assisti e também seria hipocrisia minha, esquecer das outras fatalidades que já me ocorreram.
   Nós tínhamos combinado de irmos juntos - o que foi um dos meus maiores erros.- Toda a trajetória de ida e volta  foi marcada, por mim e só por mim, como uma passagem de depressão e agonia aguda. Todo o caminho eu fiquei calado, de canto, só os observando.Tirando algumas pessoas - bem poucas - daquele grupo, o resto me causava uma demasiada sensação de nauseia. Sabe quando você está em um lugar, com pessoas que você não gosta?  Que o jeito delas falarem, agirem, e suas formas de demostrarem, suas opiniões e convicções, te dão a vontade de pular na trilha de um trem? Pois bem, foi assim que me senti no caminho todo e só não pulei de fato em um trilho, porque queria ver a peça e também porque atrapalharia o transporte coletivo.
    Só pra deixar claro, por mais que eu não gostasse da maioria das pessoas da minha turma de teatro por não concordar com seus pontos de vista e suas atitudes, eu nunca deixei esse sentimento particular atrapalhar a questão de convívio ou de desempenho em relação as aulas - embora alguma vezes, eu tenha sentido vontade de enfocar alguns ali.
     Por mais que essas e tantas outras  cenas da minha vida tenham sido marcadas de uma forma contraditória, eu devo boa parte do que sou a elas. Por mais que eu seja complexado em vários fatores, também tenho as minhas qualidades, sendo que muitas foram aprimoradas por esses momentos . E, apesar de ter sido vergonhoso e deprimente essas duas lembranças que mencionei, elas me ensinaram, me tornaram mais forte, me fizeram ver que  pode ser extraído conhecimento e experiência em qualquer questão. Hoje essas e várias outras recordações  só servem para isso, pra certeza de que tudo pode mudar e que já passei por situações horríveis e deprimentes, mas sobrevivi.


Ps: Só recomendo que nunca saim com pessoas que vocês não gostam, principalmente aquelas  que acham-se  os donos da verdade e que o mundo gira em torno delas. É muito melhor encontrá-las no lugar que irão. E se possível leve um amigo,  porque desta forma você não se sentirá sozinho e é possível você não sentir uma quase descontrolada vontade de cometer suicídio ou um crime.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O provável e o meu ponto de vista

 
   Algum de vocês, já pararam pra pensar o motivo que leva alguém à se sentar ao seu lado, no trasporte público, no ônibus por exemplo? Ou o contrário, ninguém, mesmo cheio o veículo, a se sentar no banco vazio ao seu lado? Bom, eu já fiz e confesso que faço na maioria das vezes que uso esse transporte, por isso, decidi descrever o que provavelmente leva as pessoas a fazerem essas escolhas e o que eu penso.

                         O provável motivo que leva as pessoas à se sentarem ao meu lado.

   O provável motivo racional que leva alguém à ocupar o banco vazio ao meu lado no ônibus, se baseia unicamente na escolha impensada . Ela simplesmente, por razões aleatórias, decidiu ocupar o lugar vago que por coincidência é ao meu lado.


                        O motivo que leva as pessoas à se sentarem ao meu lado (no meu ponto de vista).

     Todas as pessoas que se sentam ao meu lado - menos as crianças - tomaram tal atitude por pura safadeza. Estão, não importa se é homem, mulher, velho, novo, mal intencionados. Querem fazer alguma coisa comigo. Querem me roubar. Bando de tarados. SAIAM DE PERTO DE MIM......



                      O motivo que leva as pessoas a não se sentarem ao meu lado.

    O conjeturado das pessoas não usarem o banco  ao meu lado, se forma unicamente porque elas não querem se sentar. Talvez seja porque estão cansadas de ficar sentadas, ou porque já irão descer nos próximos pontos.



                     O motivo que leva as pessoas a não se sentarem ao meu lado ( no meu ponto de vista).

    Existe uma razão bem simples para as pessoas que não se sentam ao meu lado; Elas têm nojo de mim. Olham pra mim e sentem repudio. Acham que vão pegar alguma doença. Ahhhhh eu sou repugnante.








sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É difícil, mas não impossível


 
    Quando um sentimento começa a ganhar vida dentro de nós, uma mudança ocorre junto. Preceitos antigos mudam,  opiniões novas são formadas e tudo parece ter um novo ângulo, uma nova diretriz. Objetivos, que antes eram prioridade, ganham menos força. Ou o contrário. Mais do que nunca a meta, ou as metas, que todo mundo tem, são potencializadas e reforçadas.
     O nascimento de um novo sentimento  é algo estimulante. Através deles um vendaval chega até nós, varrendo restos sem utilidade e mostrando que tudo pode ser esquecido, ou substituível.
    Mas ao mesmo tempo que o surgimento de um novo sentimento, é algo considerado estimulante, o esquecimento do mesmo pode ser crachá-do como superação e valorização pessoal. Este esquecimento causa, quando aplicado totalmente, sem brechas para recaída, uma sensação inexplicável, porém prazerosa. Aquela sensação de liberdade interna, é solta dentro de nós, e aquilo, ou melhor, aquele sentimento de tamanho desproporcional, ganha seu merecido valor.
    No momento estou vivendo essas duas facetas. Poderia ficar aqui escrevendo várias e várias linhas, explicando o que cada lado está me causando, o que eu estou sentindo e como estou bem - não tão bem como gostaria, mais chego lá -, mas não vou fazer isso, porque  não quero escrever linhas intermináveis e porque estou com preguiça de pensar, quer dizer, estou com pouca disposição de colocar tudo o que estou pensando e sentido nesse exato momento. Tá, eu sei que o motivo da criação deste blog foi exatamente para isso, mas quero decifrar e entender melhor a questão, antes de compartilha-la. Mas posso dizer duas coisas. Um, que nada é para sempre, principalmente o que não queremos sentir. Chega uma hora, que devemos revidar e destruir o que está nos prejudicando. É difícil , mas não impossível. Dois, que nada é para sempre - eu sei que estou repetindo a frase -, mas quando é algo que vale à pena, não significa que não possamos tentar fazê-la ser para sempre. No momento só quero que esse sentimento continue, e o outro seja esquecido.

domingo, 14 de outubro de 2012

Eu sou simplesmente grato

 
    Eu sou muito grato por todas as benças que Deus me proporciona. Sou grato pela minha família, sou grato pelos meus amigos, pela minha saúde, pela minha criatividade e até, embora isso possa soar como arrogância da minha parte, sou grato  pela minha aparência. Não que quem seja desproporcional a características físicas seja um rejeitado da vida. Não mesmo. O que importa é ter saúde - e não estou sendo irônico. - Mas sim, também sou grato pela minha aparência. Não que eu me ache um cara espetacular - embora, às vezes, me acho um pouco. Como várias outras vezes, por causa do meu complexo de inferioridade, me sinta um lixo -, mas o fato é que essa gratidão talvez seja por ter sido, num tempo não muito distante, alguém que era infeliz com a imagem que era vista no espelho, e agora, com a modificação que o tempo, e um dermatologista, dentista, fonoaudióloga entre outros, proporcionaram, seja alguém mais feliz. Mas esse texto não tem o objetivo de retratar as minhas mudanças físicas - esse assunto merece um texto aparte, e qualquer dia ganhará suas linhas, palavras, pontos e virgulas -, e sim, um assunto mais em conjunto e abrangente em ponto de vista.
    Por mais que sejamos afortunados em vários aspectos, sendo que algumas pessoas são mais  que outras, sempre, ou quase  sempre, está faltando alguma coisa. Essa falta, que vai de sentimentos superficiais até os mais profundos, ganha, dependendo da questão,  um destaque  em nossas mentes.
    Esse destaque, que muitas vezes  e particularmente pode se transformar em uma obsessão, torna-se  o pivô de uma série de sentimentos desnecessários. Tudo o que vemos e queremos é aquele pedaço que está faltando, aquilo que, no momento, parece ser essencial para as nossas vidas.
   Cada um, tem o seu buraco interno. Alguns são passageiros, independente  da concretização final. Outros serão duradores, quase eternos, até chegar o dia em que a pessoa realizará ou desistirá do seu objetivo pessoal.
    Para amenizar a falta do meu pedaço, prefiro agradecer pelas benças que me rodeiam. Por tudo de bom que tenho na minha vida. Não estou desistindo da caçada, da jornada que me levará ao  meu remendo, estou apenas reconhecendo o que já consegui, o que já me deram. Talvez esse reconhecimento sirva para me certificar que tantos outros buracos internos já foram tampados, ou que poderia haver muitos outros orifícios se eu  não fosse ditoso.
    O fato é que às vezes precisamos parar de pedir - ou pelo menos dar uma pausa - e declarar para a vida o nosso agradecimento em relação há tudo de bom que ela nos deu. Portanto, eu sou simplesmente grato.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Possibilidade é uma verdadeira merda

 
    Chega um momento da vida que devemos escolher certos caminhos e seus destinos querendo ou não. Não dá pra deixar tudo pra depois, ou esconder determinada questão em baixo da cama. Tudo na vida tem que ter um desfecho, um ponto final, mesmo que esse ponto seja colocado antes ou depois do tempo previsto.
     Possibilidades existem para todos, mas não significa propriamente que elas serão eventualidades necessárias. Tudo o  que eu queria nesse momento era esquecer que elas, as possibilidades, existem. É por causa delas que estou vivendo um dilema confuso, mas perspicaz. É por causa delas que crio sonhos e imagino situações que não são propriamente fugaz, mas que deveriam, ou melhor, que eu gostaria que fossem. Se eu pudesse, apagaria todas essas imagens da minha mente e toda vez que elas começassem a ganhar formas na surdina, elas fossem detectadas e bloqueadas automaticamente.
    Toda vez que crio um texto aqui, no blog, sempre tem, e haverá, um causador. Algumas vezes são sentimentos passageiros ou duradores. Outras vezes são pequenas cenas da minha vida que aconteceram e que me proporcionaram material para uma publicação aqui. E tantas outras vezes são por causa de pessoas que, felizmente ou infelizmente, conheci. Toda vez que percebo que estou sentido essas características, eu sinto uma demasiada vontade de descrevê-las. Talvez seja porque quero compartilhar com vocês meus bons e, no momento, maus  instantes Ou talvez seja porque desta forma, eu consiga cuspir fragmentos da minha bagunça interna e assim amenizar a dor.
    Enquanto estou aqui, escrevendo essas linhas, encontrando as palavras e pesquisando algumas delas no Google para verificar seu significado, as pessoas, os culpados desse meu "tormento", estão se divertido, curtido a vida, provavelmente sem se lembrar de mim,  sem saber que um verdadeiro traumatizado e problemático está neste exato momento as usando para a contribuição deste texto.
    A pior parte é saber que o verdadeiro culpado desse meu tumulto mental sou eu, e exclusivamente eu. Se eu fosse, como gostaria de ser, uma pessoa estabilizada emocionalmente, talvez questões simples passassem por mim despercebidas ou que fossem recebidas com mais maturidade. Mas não, comigo ocorre, muitas vezes, ao contrário. Às vezes decisões ou situações difíceis que surgem na minha vida, eu consigo tirá-las   de letra, mas questões simples, muitas vezes, se tornam pra mim verdadeiras incógnitas.
     Nesse exato momento eu tenho certeza de apenas três coisas. Um, que tudo que posto aqui é verdadeiro, mesmo que às vezes saia meio confuso. Dois, que estou desejando nesse  exato momento que os culpados desse meu conflito interno se divirtam muito e sejam felizes - mentira, quero mais é que vão se fuder, tomar no cu, arromba.... -  E três, que sempre espero, por mais que nesse instante estou desejando esquecê-las e que as considere uma verdadeira merda, a possibilidade de dias melhores. 

 

sábado, 6 de outubro de 2012

As duas bases

 
    Às vezes é tão difícil fazer escolhas através da razão. Deixar de lado os sentimentos e simplesmente ser levado pela onda de afirmações, circunstâncias e possibilidades. Fazer escolhas pelo lado racional, muitas vezes, pode ser o correto, mas ao mesmo tempo pode ser decisões difíceis e porque não dizer sacrificantes.
    Tudo o que eu queria, e tenho certeza que muitos também, era saber os resultados das minhas escolhas antes de tomá-las, saber as consequências  que teriam, por exemplo, um simples "oi" ou um "adeus". Mas ninguém pode prever o futuro, ou planejar e imaginar com absoluta certeza seus acontecimentos, porque uma simples ação , derivada de uma escolha, pode mudar todo o rascunho. Mas pra vida não ser tão injusta, ela proporciona duas bases, sendo que uma será a estrutura da informação e decisão final, essas bases são a emoção e a razão. Qual é a melhor eu não sei, só sei que pelo menos uma das duas é necessário para as situações do cotidiano.
    Minutos atrás fiz uma escolha, se foi pela razão ou emoção infelizmente não posso dizer, porque nem eu mesmo sei, mas posso dizer  com toda e total certeza que não foi fácil, porém foi o melhor.
     Decidi esquecer um sentimento, sentimento que me trazia apenas devaneios e não convicções. Eu posso ter todos os defeitos, como ser meio bipolar, complexado e ás vezes chato mesmo, mas jamais  acreditarei em algo que me faça mal e aprendi com a vida que nada melhor que um dia após o outro e que por mais que seja difícil esquecer alguém, não  é impossível.
    Talvez a razão esteja falando mais alto nesse momento, porque acho que é ela que está me alertando e me caminhando à essa escolha, mas duvido que a emoção também não seja culpada, porque acho que ela confirma toda a questão.
    Sei que não será fácil, mas não posso fazer nada para mudar isso. Já tive várias decepções em todos os aspectos na minha vida, mas superei, ou pelo menos me acostumei com elas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Momento VSB


   Alguém sabe algum remédio que funcione  para a síndrome denominada tédio? Mas tem que ser um remédio que  realmente funcione, e que seja capaz de eliminar por completo essa doença.
   Essa síndrome pode chegar  a níveis extremamente alarmantes em alguns casos, gerando ao infectado, contaminado, portador ou qualquer outro nome, a pensar e questionar por completo sua vida, ou pior, levá-lo ao que chamamos, ou melhor, que eu chamo, de momento VSB - a vida sendo uma bosta.
   O VSB  nada mais é do que o ápice do tédio, a síndrome pura e aguda. Tudo parece ser entediante, ou melhor, tudo na sua vida parece ser entediante.
   O pior do VSB, é que ela está, propositalmente ou não, ligada a vários outras questões. Ela começa com o tédio, que nada mais é do que um sentimento humano, descrito como um estado de falta de estimulo, ou do presenciamento de uma ação ou estado repetitivo - informações do Wikipedia-, mas com o tempo, outros sentimentos ou atitudes, nascem através do tédio. A realização de atividades impulsivas, por exemplo. As pessoas que tem o VSB, consequentemente irão buscar algo estimulante para fazer  - ou se entregar inteiramente ao estado de fadiga. - Algo que as faças se sentirem melhor, mesmo que as atitudes tomadas sejam inconsequentes que futuramente possam trazer danos. Outro exemplo é o  temido sentimento de solidão e vazio. Sim, porque os portadores do VSB, em geral, são pessoas que pensam  ou que acham que ninguém os aprecia, que todos fazem atividades muito mais interessante ou que todo mundo está ignorando seu estado lamentável, e por que não dizer deplorável.
   E o pior é que todas as pessoas  portadoras do VSB tem a total consciência de que os culpados da síndrome são elas mesmas. Por mais que seja involuntário, o tédio é causado exclusivamente pelos portadores.
   Existi várias formas que podem eliminar por completo o VSB. Algumas técnicas acontecem naturalmente. Outras devem ser impostas. Não sei explicar exatamente como elas são, mas tudo que causa felicidade, pode ser considerado um caminho para a cura ao VSB.





   Só pra explicar,  não estou com o momento VSB nessas últimas semanas, mas já sofri desse mal várias vezes e não estou imune a essa síndrome só porque a detalhei.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Meus vídeos

Mais um vídeo criado exclusivamente por mim. A música que  toca se chama  Fireflies do Owl City e o vídeo segue o mesmo estilo que os outros que já postei aqui.

Ps: Eu sei que vocês já devem estar cansados de me ouvir falar isso, mas o bonito sedutor e atraente - olha que estou sendo modesto em - de capuz, que aparece em algumas cenas, quer dizer, várias cenas, sou eu mesmo.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Abrindo o baú pela segunda vez



 Pela segunda vez, decidi compartilhar 5 verdades sobre mim. Pra ser sincero, só estou fazendo isso, porque o outro texto que estou fazendo, vai demorar um pouco a ser concluído. Como disse na publicação anterior, quem estiver esperando revelações bombásticas ou histórias incríveis, recomendo a não ler o restante. As 5 revelações estão mais relacionadas a manias que tinha e tenho, momentos que já presenciei e por aí vai.
    Segue abaixo mais uma parte do meu imenso baú.


1° Verdade

Eu não sei explicar, mas eu sinto uma demasiada vontade de ficar bêbado e rouco. Sério mesmo. São duas vontades distintas, mas que nunca, realmente, aconteceram comigo.  Eu nunca fiquei bêbado, talvez seja porque não gosto muito de bebidas alcoólicas,  por não ter tido grandes oportunidades de realizar esse desejo, ou por não ter coragem, mas sei, que pelo menos uma vez na vida, terei que sentir a tão famosa ressaca do dia seguinte.
Já a questão da rouquidão, eu fiquei apenas uma mísera vez, e mesmo assim, não foi nem um dia completo. Não sei explicar, mas acho legal a pessoa ficar rouca, forçando a voz para falar, ficar com uma voz meia esganiçada -eu sei que é meio esquisito essa minha vontade-. Claro que quando isso acontecer comigo, espero que seja passageiro a rouquidão e que minha voz volte ao normal.


2° verdade

Pra quem não sabe - 90% das pessoas -, eu gosto de compor músicas. Tá, eu sei que metade dos adolescentes fazem isso, ou algo relacionado, e também sei que não sou nenhum especialista no assunto, mas é um hobby que já faço desde dos meus 15 anos e espero fazer pela minha vida toda. É uma sensação tão diferente você dar vida à algo que você está sentido.


3 ° verdade

Eu, quando era pequeno, gostava de imitar  o Silvio Santos. Não me lembro muito dessa época - tinha uns 4 anos -, mas, pelo pouco que me recordo e  por todas as vezes que minha mãe comenta,  eu não perdia nenhum programa. Toda vez que estava passando o Silvio Santos, eu pegava um monte de papel, colocava dentro da camisa e ficava falando : " Sesena, sesena ,sesena quem quer sesena, sesena sesena." - só pra traduzir aos que não entenderam, eu estava dizendo Tele Sena -. Ou, eu pegava os frascos de perfumes e falava, ao mesmo tempo que eu os virava bem devagar : Roda, roda, roda, roda ... rodou.  Ah bons tempos.... 


4° verdade

Toda vez que vou comer alguma fritura, em especial carnes, eu às lavo antes. Tá, parece meio nojento, e tenho consciência  disso, mas toda vez que vejo uma fritura cheia de óleo, minha consciência já pesa - Meu dermatologista disse, para eu evitar comer fritura, por causa das malditas miseráveis e ordinárias espinhas que tinha, por isso, já me acostumei a fazer esse estranho procedimento. Eu passo um pouco de água nas carnes, pra tirar o óleo,  e os coloco num papel guardanapo para secá-las. O gosto continua o mesmo - bom, eu acho -.


5° Verdade

Num único dia, quando eu estava no auge da conturbada e difícil fase da adolescência, eu comi mais ou menos 12  barras de chocolate prestígios, 7 Pé de moleques, 7 paçocas, 5 doce de aboboras, 2 bolinhos de chocolate, um pacote de M&Ms, um hot dog e um refrigerante de  300 ml - e ainda tomei café, almocei e jantei -. Nessa época, eu estava com uns 13 ou 14 anos, minha mãe tinha uma bomboniere  e repetindo, estava no auge da  conturbada e difícil fase da adolescência. Acho que esse desesperado ato de gula, foi uma tentativa de descontar a raiva causada pelas dificuldades da  época.
Não nego que nos tempos atuais, às vezes, cometo esse delito, mas isso é raramente, e quando acontece, a quantidade de comida, doces, salgados e etc, que ingiro, não chega nem perto da quantidade mencionada a linhas anteriores.




                          

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Uma das minhas motivações se chama Masako Mizutani

   Olhem para à foto acima. Quantos anos vocês acham que essa mulher tem? Eu, antes de saber sua verdadeira idade, disse  no máximo uns 21 anos.  Antes de colocar essa questão aqui, eu perguntei para alguns familiares e amigos. Suas respostas foram as mais variadas, mas nenhum chegou perto da verdade. Masako Mizutani, a "moça" da fota, tem, inacreditáveis, 44 anos. Isso mesmo, 44 anos.
   Masako, nasceu em 1968. Vive em Nagoya, Japão. Dona de casa e mãe de dois filhos, sendo que a filha mais velha tem 20 anos.
   Alguns podem pensar que a  imagem acima tem Photoshop, e acho que tem mesmo. Eu vi alguns vídeos dela e deu pra perceber que ela não é exatamente assim. Mas essa mudança é muito pouca, e sua aparência continua muito jovial para sua idade. 
   Claro que o fato de Masako, ter uma aparência incrivelmente jovem chamou a minha atenção - espero envelhecer tão bem quanto ela - mas não foi esse motivo que me levou a postar parte da sua história aqui, e sim,  a grande determinação, que poucos  notaram, que Masako tem.
   Masako Mizutani não tem nenhuma fonte da juventude ou que os causadores dessa eterna juventude são seus genes. Ela dedica algumas horas do seu dia, cuidando da sua pele, corpo e mente. Seus hábitos são os mais saudáveis possíveis. Depois de acordar e antes de dormir ela tem uma rotina, que é fielmente cumprida. Ao longo do seu dia, ela toma cuidados com sua alimentação, pratica exercícios físicos,  faz alguns procedimentos estéticos - mas nunca fez cirurgia plastica- e o mais importante, pelo menos pra mim, ela toma muita água  sempre usa protetor solar, não fuma e nem bebe.
   Agora imaginem como deve ser cansativo praticar, todos os dias, esses inúmeros cuidados. No começo, até pode ser divertido, mas com o tempo, vai se tornando algo enjoativo, até mesmo,  entediante. Mas mesmo assim, Masako, continua sua difícil missão de se manter jovem.
   Essa determinação que ela tem, todos nós deveríamos ter. Não estou falando que devemos ter determinação para não envelhecer - se bem que Masako, só reforçou a ideia que envelhecer é uma questão de escolha - e sim, que sempre, todos os dias, todas as horas, todos os minutos, devemos sempre tentar alcançar nossos objetivos. Ela, com seus 44 anos, conseguiu e consegue manter sua juventude, mas para isso, todos os dias usa sua determinação para tal feito.
   Com determinação e força de vontade podemos conseguir realizar os mais difíceis e quase impossíveis objetivos, mas para isso, precisamos dedicar todos os dias das nossas vidas. Na minha opinião, nada é impossível.
   
 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Meus vídeos

  
  Pessoal mais um vídeo que edito. Esse vídeo segue o mesmo segmento que o outro, que já publiquei aqui.
 A música que toca se chama: Sob o mesmo céu azul. É  a versão em português de encerramento de um anime. E o vídeo tem um estilo bem Vintage.
 Quando eu for publicar  novos vídeos, produzidos por mim, os títulos serão sempre esse.

Ps: O rapaz loiro, alto e bonitão - Já sei que mentir é feio, mas enfim - que aparece no final do vídeo e em algumas cenas só eu.

sábado, 18 de agosto de 2012

A completa felicidade


  Às vezes, principalmente quando algo incomum ou alguma questão muito sensível no meu ponto de vista,  acontece no meu cotidiano, começo a questionar a vida. Por quê, parece que nunca vamos conseguir ser tudo aquilo que sempre sonhamos? Temos o direito de sonhar com o que quisermos, mas não significa propriamente que iremos realmente conseguir realizá-los. Talvez isso só aconteça comigo, mas por mais que eu tente e tenha consciência de que a vida não é fácil pra ninguém, parece que seu peso é cem vezes mais pesado pra mim.
  Às vezes, uma palavra, uma simples e "normal" palavra, pode trazer ou causar verdadeiras catástrofes em nossas vidas. Não interessa se  elas serão verdadeiras ou falsas,  tudo tem uma reação e muitas vezes elas são como deveriam,  ou não, ser.
 Neste exato momento estou totalmente desgastado com a minha vida. Estou sem a menor paciência com tudo e a todos à minha volta. Um simples olhar é o suficiente pra mim sentir e transmitir, internamente, uma raiva totalmente desconhecida, porém, e espero, passageira.
 Será que finamente, depois de um longo  período de negação , os sinais da  carência estão dando o ar das graças? Não que nunca tenha sentido os sintomas antes, mas essa falta de paciência que ultimamente estou praticando e algo, no mínimo, estranho.
 Sei que todos nós somos alvos dessa "doença" e que ela pode aparecer quando menos imaginamos, mas porquê logo agora, quando estou... humm... vamos dizer "fragilizado" por causa de  alguns acontecimentos recentes da minha vida, ela foi aparecer? Ela simplesmente chegou e reforçou a ideia - que por mais que me recuse à aceitar -, que sou igual a todo mundo, que busco inconstantemente a inteira felicidade, que está interligada a ideia de ter alguém, de saber que sou capaz de encontrar um ser que retribua e distribua afetividade. Sim caros leitores, depois de um longo tempo de reflexão cheguei à esse  resultado. Só seremos completamente felizes, quando obtivemos o sucesso integral, até mesmo no quesito relacionamentos amorosos. Não estou nem falando de amor, mas só o fato de poder compartilhar as nossa frustrações,  saber que alguém realmente se importa com agente e poder satisfazer nossas necessidades irracionais já é algo confortante.
 Talvez, eu só tenha dado tanto valor há esses sentimentos por estar.... humm... vamos dizer "fragilizado", mas sei, com completa convicção, que felicidade está ligada com vários fatores, sendo que muitos, somos completamente dependentes do destino.
 Enquanto não encontro as soluções para os meus problemas tento anestesia-los. Infelizmente não tenho nenhuma bebida alcoólica  aqui - e mesmo se tivesse, não gosto de beber -, por isso estou afogando as mágoas com  belos e grandes pedaços de torta - acho que é de presunto -, tomando vários copos de refrigerante ,  depois vou comer alguns pacotes de bolachas recheadas - uma coisa que não reclamo é esse maravilhoso presente que a genética me deu de não engodar. Posso comer o que quiser e quanto quiser que nada muda no meu corpo, mas mesmo assim tento levar uma vida saudável - e pra fechar o procedimento, ouvir muita, mais muita, música.

     

 
 


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mais uma paixão na minha vida

 
   Acho que descobri mais uma paixão na minha vida. Editar vídeos e muito legal!!
 
   Segue abaixo  a minha primeira criação. O vídeo é como se fosse um vídeo clip, só que bem mais amador.
 
   A música que toca se chama I was here - Pra quem não sabe, essa é a nova música da ONU.- Já o vídeo, eu me inspirei no clip de uma música chamada Vídeo games.
  O meu vídeo, é derivado de várias outras cenas de outros vídeos. Alguns são bem antigos, outros atuais, algumas cenas são amadoras, outras profissionais, enfim. Espero que gostem


  Só pra terem uma ideia, o vídeo tem 4 minutos, mas eu gastei mais de 9 horas editando-o, isso sem contar o tempo que gastei assistindo os vídeos, salvando no meu computador, escolhendo as melhoras cenas e mudando a qualidade e desempenho das mesmas.

   PS: O garoto bonito - eu sei que mentir e muito feio, mas enfim - que aparece no final e em algumas outras cenas, sou eu. Espero que não se assustem.


domingo, 5 de agosto de 2012

Meu antigo compulsivo vício

   Antes de tirarem suas conclusões leiam todo o texto.

   Começou mais ou menos assim. Minha vida era comum e normal - bom, minha vida nunca foi tão normal e comum assim, mas enfim - como qualquer outra. Não tinha muitas preocupações. Dedicava meu tempo à hábitos  dinâmicos e nunca imaginei que poderia conhecer algo tão viciante. Até que esse dia chegou. A primeira vez que ouvi sobre o meu antigo compulsivo  vício, foi através  de amigos. Eles diziam que todos estavam usando, que era perfeitamente normal, muito legal  e totalmente acessível e fácil de usar.
   Escutando essas palavras, uma curiosidade nasceu em mim. Será mesmo que era tão bom assim? Nessa época, lembro que minha vida estava um tanto movimentada. Eu trabalhava, estudava de noite, fazia 3 cursos e no domingo, meu único dia de folga, eu estudava teatro. Talvez, por causa do pouco tempo disponível que eu tinha, demorei para ceder a tentação.  Só que, os incentivos dos meu amigos só aumentavam e  não tardou muito de eu encontrar um tempo para conhecer e provar o meu antigo vício.
   Posso dizer que no começo, não entendi nada. Não sabia como usar,  pensei que não daria muita atenção a esse hábito. 
   Mas como tenho facilidade para aprender, rapidamente compreendi como funcionava, o que tinha que fazer e como e onde poderia usá-lo. Foi aí que percebi que era tudo, e mais um pouco, aquilo que meus amigos me retratavam. 
   No começo eu o usava de vez em quando. Depois de um certo tempo, começou a ficar constantes os usos e  quando menos imaginei, estava praticamente  entrelaçado à questão. Me preocupava demasiadamente com o meu vício e sempre tentava aperfeiçoá-lo.
   Só que com o tempo percebi que não valia tanto esforço assim. Era e é  importante ter um, só que não dá forma que eu estava usando. Sempre vou usá-lo, só que  de uma forma mais "tranquila" . Hoje posso dizer que é um hábito totalmente normal pra mim. Não me preocupo com o que vão pensar ou se vão comentar ou o que os outros estão fazendo com suas partes. Agora sei, que dessa forma é muito mais legal e compensador ter um.
    É, meu antigo compulsivo vício pelo FACEBOOK, não foi fácil -tenho certeza que 99% de vocês, imaginaram outra coisa.-

PS: Caso, algum de vocês que me tenham no facebook, quiserem mandar indiretas pra mim e querem ter a absoluta certeza que eu as leia, me marque na mensagem ou publique quando estiver online. Eu, até quando era um facecoólatra, não gosto de ficar fuçando - menos as pessoas bem próximas a mim e mesmo assim só espio de vez em quando- os perfis dos outro usuários. Como já tinha mencionado em outro texto, quando  faço isso, sinto como se minha vida fosse menos interessante - o que pode ser verdade mesmo -, porque se não tenho nenhum interesse ou intimidade com aquele usuário, então pra quê eu estou fuçando suas fotos vídeos e atualizações?
    Estou escrevendo essa pequena nota por dois motivos. Um, porque às vezes tenho quase certeza  que determinada frase foi pra mim - e na boa, e muito ruim ficar com essa dúvida -. E dois, porque um ser, que não me interessa seus motivos, praticamente exigiu que eu comentasse suas publicações- que provavelmente eram mandadas pra mim - e   que eu conversasse pelo bate papo. Pelo que saiba  ali , no facebook, é um lugar livre, não? curtimos e comentamos o que quisermos, né?

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fotografo ou maníaco psicopata ?

 
    Um dia quando eu estava a caminho do meu antigo trabalho - pra quem não sabe, já trabalhei por um ano, como aprendiz, no Pão de açúcar, lugar de gente INFELIZ - um cara dentro de um carro me abordou do nada. Ele me chamou para a janela do carro e perguntou se eu não era irmão de um tal Lucas Osmar.
    Eu como não tenho Irmão fiquei surpreso com a pergunta. Pensei que ele pediria alguma informação sobre ruas, ou locais, mas logo respondi que não.
    Ouvindo a minha resposta ele disse que estava perguntando, por quê no dia anterior, ele tinha tirado fotos desse tal Lucas Osmar,  e que ele se parecia muito comigo
    A partir daí eu fiquei sem entender o que estava acontecendo. Pensei que chegaria no meu trabalho, quer dizer, no meu maldito antigo trabalho, numa boa. Ouvindo o que ele disse, tirei os fones de ouvindo e disse apenas: "Hum entendi", sem realmente entender.
    Logo em seguida ele perguntou  aonde eu trabalhava e que horas começava e terminava minha jornada.
    Por algum motivo desconhecido, eu lhe respondi com respostas verdadeiras. Eu, por natureza própria, sou muito desconfiado, mas sem pensar ou por não ver maldade, entreguei algumas informações sobre o meu cotidiano.
    Nesse exato momento o semáforo abriu, e ele precisou acelerar o carro para fazer o pequeno trânsito daquela rua - que não me recordo o nome, mas que ficar perto da Oscar Freire, rua que passei 12 meses, exatos 12 meses, indo, para prestar o meu trabalho naquela maldita loja do Pão de açúcar - fluir. Só que ele virou o carro para a rua da direita, que por coincidência ou não, era a rua que eu precisaria entrar.
    Quando virei a rua, percebi que o  recém conhecido, tinha estacionado o carro na frete de um prédio e quando estava passado ele retornou a me chamar. Quando me aproximei mais uma vez na janela do carro, ele  disse que tinha me abordado porque  estava indo fazer umas fotos para uma revista italiana de moda e que queria fazer uma sessão das mesmas, comigo. 
    Ouvindo isso, fiquei surpreso mas ao mesmo tempo apreensivo. Por quê um suposto fotografo iria justamente me abordar para fazer umas fotos para uma revista italiana? Eu sei que existe os tal olheiros mas mesmo assim é algo que você não espera que aconteça.
    Quando eu iria responder, ele me perguntou a minha  idade, altura e peso, e perguntou novamente a minha jornada de trabalho. 
     Eu, mais uma vez, respondi
     Então ele perguntou se eu não poderia ir lá no estúdio fazer as fotos. Articulou com convicção que seria rápido e que poderia confiar nele. 
     Nesse exato momento, percebi que tinha duas escolhas que poderia trilhar; Eu poderia entrar no carro - que por sinal era um C3 - de um estranho com a promessa de algo que não poderia acontecer, ou poderia recusar o convite e ter mais um dia normal na minha vida.
    Por mais tentador que poderia ser a proposta eu nunca iria entrar no carro de um estranho, ainda mais, ir para um lugar que eu não sabia, por isso recusei o convite. Não nego que fiquei pensativo na hora, mas seria, no minimo, burrice ter decidido ir com ele.
    Depois desse pequeno acontecimento da minha vida que  acabei de relatar, finalmente chegamos ao ponto em questão, ao ponto que quero chegar. Essa pequena história da minha vida  se baseia unicamente em escolhas. Sim, escolhas. O meu futuro foi feito através daquela e mil outras escolhas que já fiz na minha vida.  Talvez, naquela determinada situação, eu tenha feito a escolha certa; Quem garante que aquele homem seria, de fato, um fotografo? Ele poderia muito bem ser um maníaco psicopata que sai pelas ruas procurando pessoas para fazer o que sua doente mente ordenasse. Ou talvez eu tenha feita a escolha errada; Ele realmente poderia trabalhar nesse ramo, e por seus motivos, achou o meu perfil adequando ao trabalho que estava fazendo e por não ter aceitado ao convite dele, tenha perdido uma das melhores oportunidades da minha vida.
    Não estou dizendo que me arrependo da minha decisão naquele momento, mas nunca vou poder ter a absoluta certeza que o que decide foi o melhor pra mim - mas com certeza foi o mais seguro.
    Todas as escolhas quando são feitas, por mais que sejam decididas sem intenção, tomam um caminho que, muitas vezes, não tem volta. Consequências ganham pinceladas através das nossas inúmeras e cotidianas escolhas. Elas são os alimentos da vida.


   

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Happy Birthday

    Quando o meu aniversário está próximo, intencionalmente ou não,  uma ansiedade e perspectiva, tomam conta da minha mente. Talvez seja porquê é nesse dia que eu perceba, com mais intensidade e consciência, que o tempo passa muito rápido e que dias, horas e minutos da minha vida, nunca mais voltarão. Ou pela atenção, que, querendo ou não, eu vá receber da minha família e amigos, que consequentemente - e eu espero - tragam presentes pra mim. Ou outro motivo, pode ser o meu receio de envelhecer, mesmo sabendo que ainda estou muito novo.
    Mas esse aniversário tem um gosto diferente. Um pouco mais acentuado. Esse ano, mais precisamente dia 23 de julho, vou completar 18 anos. Posso dizer que datas anteriores como essa, foram, de certa forma, marcantes pra mim. Ano passado mesmo, tive duas festas surpresas. Não nego que todo ano, espero que isso aconteça, mas nunca imaginei que poderia acontecer em dose dupla. Já quando completei 8 ou 9 anos, ganhei de presente, da minha irmã mais velha, uma completa e fervorosa surra. Eu sei, que fui uma criança "agitada", mas pelo menos no meu aniversário, ela poderia ter aguentado os meus constantes socos, chutes e cabeçadas que eu lhe dava. Também lembro, que queria por queria, completar 10 anos. Achava tão interessante ter dois dígitos representativos na idade. Mas esse ano, estou meio atônito.
    Finalmente, depois de longos anos, vou poder por completo determinar o rumo da minha vida. Serei, por lei, de maior, um adulto - mesmo não me sentido um -, mas por mais incrível que possa parecer pra muitos, muitos que sonham ou sonhavam por esse dia, estou ligeiramente  preocupado. 
    O total peso da responsabilidade, cairá, a partir do meu próximo aniversário, inteiramente nas minhas costas. Sairei da liberdade condicional. Tudo que eu vá fazer, terá suas consequências interligadas diretamente e absolutamente à mim. Toda essa "liberdade" que vou, depois de 17 anos, receber é revigorante, mas também é algo inconstante, pois ter mais responsabilidade, não significa que será mais fácil a minha vida, que terá mais facilidade ou mais Privilégios.
    Não sei o que irá acontecer comigo a partir do dia 23, só sei  que até aqui, eu chorei, ri. sofri, aprendi enfim. Desejo que os meus 18 anos sejam tão marcantes como os anteriores.
                                                           

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Complexo de inferioridade

 
  Por mais que eu seja uma pessoa com graus de felicidade medianas, que sempre tenta enxergar o  lado bom da questão e que reconhece tudo de bom que a vida me deu, não posso negar que sempre sinto algo faltando na minha vida. Pra ser bem sincero, por mais que a felicidade passe na minha porta por alguns momentos, sempre me sinto inferior aos outros. Esse complexo de inferioridade está ligada à varias questões. Estéticas por exemplo. Por mais que eu goste do que vejo no espelho, nunca acho que é o suficiente. Não que eu faça comparações comigo e os outros jovens, pelo contrário, evito o máximo que posso para isso não acontecer, porque se fisese,  me sentiria mais inferior ainda, pois estaria preocupado com específica pessoa e estaria entregando atenção desnecessária. Mas na minha bagunçada e desorientada mente, sempre acho que os outros são mais interessantes do que eu.
   Outro fator é a questão do desempenho social. Sempre acho que as outras pessoas são mais legais, simpáticas, extrovertidas, dinâmicas e por aí vai, do que eu. Por mais que eu me esforce, pra passar uma boa impressão e tenha consciência de que tenho minhas qualidades - podem ser poucas, mas tenho -, nunca acho que é o suficiente, que as poucas qualidades que tenho são vagas e preenchidas apenas pela metade  e sempre acho que eu poderia ser melhor.
   Até o quesito Inteligência e sabedoria. Por mais que eu me gabe por ser inteligente e ter um QI acima da média - ou pelo menos eu acho - nunca acho que é o bastante. Não que eu seja um desses nerds, que saia buscando o poço do conhecimento, ou que tenha sido um aluno nota 10, mas sempre tento me manter informado no que está acontecendo na sociedade, que, por mais  que me recuse à aceitar, faço parte dela.
   O pior é que esse complexo, está ligada à várias questões, como acabei de dizer, mas ninguém específico. Porque, acho, que se existisse à ou às pessoas  que me causam esse complexo, poderia, no mínimo, tentar  entender o motivo desse nó está comigo. Mas como a vida gosta de  me deixar na surdina, apenas consigo pensar que alguém, por aí, perdido no mundo, espalhado na multidão, é melhor do que eu.
   Não que eu queira ser superior as outras pessoas, pelo contrário, sempre tenho em mente que todos nós somos 'iguais" e que temos qualidades e defeitos, mas comigo, e particularmente comigo, parece que se não estiver no nível que desejo, não vou poder me sentir seguro e não vou chegar a pote de ouro, que não é se sentir melhor do que as pessoas e sim "igual"
   A partir dessas linhas que escrevi, à questão que sempre está comigo, surge com mais intensidade.Toda vez que faço uma reflexão minha mais profunda, sempre chego na resposta que diz, com todas às letras, que há algo de errado em mim. Talvez seja pelo fato de não haver motivo de me sentir inferior à ninguém, ou porque realmente alguma coisa me impede de se sentir normal, ou porque nunca vou conseguir entender esse enigma, ou... ou... ou.... Só sei que esse meu complexo de inferioridade, pode ser, ou não, algo passageiro. Mas enquanto não acho a solução, me contento em saber, que consigo identificar e descrever  questão tão complexa pra mim.
 
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Um dos meus traumas se chama DogVille

         Todo mundo tem algum arrependimento na vida. Foi por fazer, ou deixar de fazer, alguma coisa, por ter magoado alguém,  por ter tomado alguma decisão errada  e por aí vai. Mas um dos meus maiores arrependimentos da minha vida foi ter assistido o filme DogVille. Pra ser mais sincero, ter assistido esse maldito filme se tornou um, dos meus vários traumas. Sério mesmo, foi um dos meus maiores erros que já cometi. Por trás desse inocente título, se esconde uma armadilha que te induz a uma grave depressão . Espero que vocês nunca assistam esse show de horror  e nostalgia. Foi o filme mais nojento, inacreditável e espantoso que meus olhos já viram. Depois de assistir essas aberração do cinema, fiquei no mínimo, uma semana traumatizado , com raiva do mundo, da humanidade , com raiva de mim mesmo. 
   Algumas Informações do Wikipedia sobre DogVille:  DogVille é um filme lançado em 2003 e dirigido por Lars von Trier estrelado por Nicole Kidman e Paul Bettany entre outros. O filme chama atenção pela simplicidade de seus cenários ( o filme tem muitos aspectos do teatro: As casas não tem portas, janelas, nem mesmo paredes. Algumas marcações são feitas no chão para indicar que ali é determinada área da cidade entre outras questões) e cortes não convencionais. O filme é dividido em 10 partes - cada um com créditos e uma introdução narrada. A trama acontece em um único local, uma cidade chamada DogVille situada no fim de uma estrada que vai até as montanhas rochosas, na época da grande depressão estadunidense. O filme começa com o narrador apresentado os moradores da cidade ( Todos têm "pequenos defeitos", facilmente perdoáveis) e contando suas histórias. Quando chega a personagem principal Grace - Nicole Kidman, - é que começa a movimentação da história. 
    Com essas pequenas informações, esse filme, parece ser um filme normal com alguns pontos interessantes, e realmente eles existem. A questão de fazer o filme como se fosse uma peça de teatro, a atuação de Nicole Kidman, que está impecável, e o final da história, onde todos os miseráveis, sujos e malditos habitantes da pequena cidade são assassinados, são pontos relevantes, mas são os únicos e mesmo assim isso não compensa às quase 3 horas de pura maldade.
Tudo que há de mais podre na humanidade é retratado na história de DogVille. Nunca imaginei que tudo, ou quase tudo, de ruim que exista, podia acontecer com uma única pessoa. 
Caso algum corajoso, tenha ficado curioso para assistir essa bosta, e essa curiosidade esteja num nível em que não se possa controlar, recomendo que depois de ver o filme, marque algumas sessões com algum psicologo ou que se isole do mundo por alguns dias, pensando a vida, pra depois conseguir cuspir todas as questões que o filme te deu de presente. Esse filme deveria ser indicado apenas as pessoas que são bem estruturadas emocionalmente ou aqueles que não tem nenhum sentimento ao próximo. 
      

terça-feira, 19 de junho de 2012

3 filmes que te ensinaram a viver





Logo abaixo eu selecionei 3  trailers  de filmes que, na minha opinião, todo mundo deveria assistir. Tenho absoluta certeza que quem os assistir, e tiver o mínimo de sentimentos próprios e coletivos, aprenderá a dar um pouco mais de valor, ao que realmente importa na vida.



Um sonho Possível


Ps: O nome do filme em Inglês é The blind side ( O lado cego) Mais aqui no Brasil o título é Um sonho possível. 





Dreamgirls Em busca de um sonho


Ps: Infelizmente não consegui encontrar o trailer dublado ou legendado, mas quem gosta de filmes musicais com uma história interessante ( baseado em fatos reais) vão gostar desse filme.




Uma prova de amor

Ps: Esse filme é simplesmente incrível




Eu escolhi esses três filmes não por terem um conteúdo destinado as emoções, e sim, porque as histórias narradas pelos três são verdadeiros exemplos de vida.

Ps: Mas se você chorar em alguns momentos, pense que não foi o único a fazer isso.