quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dicas do Pós-adolescente: As plausíveis hipóteses pelo pé na bunda


Tenho certeza que você já viveu essa cena: Você conhece uma moça ou um cara legal, conversam, se divertem  e, claro, transam. Não é nada sério, mas tanto você e, aparentemente, sua ou seu ficante estão se curtindo. Porém, um certo dia,  essa pessoa simplesmente te esnoba. Não te manda mais mensagens e não te liga mais.E quando você, já entendendo o óbvio, decidi puxar uma simples conversa é ignorado e só respondido horas depois, sendo tratado com indiferença .E depois de algum tempo, você é simplesmente esquecido, como se nada houvesse acontecido entre vocês.
Você pode ficar puto, puto mesmo, mais muito puto, perguntando o que aconteceu. Mas nessa vida tudo é possível, certo? E, ao invés de você se humilhar  e questionar as razões pelo recém desinteresse, você pode levar em consideração as minhas plausíveis hipóteses dos motivos pelos quais você levou o dolorido pé na bunda.



A Morte. Morrer é uma possibilidade universal. Milhares de pessoas morrem a todo momento e por que não pensar que aquela pessoa que não te ligou mais, que não respondeu mais  suas mensagens no Whatsapp não veio a falecer? Isso explicaria os motivos pelo desaparecimento, te deixando feliz - eu pelo menos ficaria - por saber que te largaram por forças muito maiores.



O reconhecimento da sua grandeza. Às vezes o garoto ou a garota que você estava ficando te largou  pelo humilde fato desse infeliz ter percebido que você é muito, mais muito, melhor que ele. A pessoa reconheceu a sua magnitude, sua atração arrebatadora, sua  superioridade e, envergonhada, decidiu te abandonar, arrasada por não conseguir ficar com extraordinário ser que é você.


A Morte. Morrer é uma possibilidade universal. Milhares de pessoas morrem a todo momento e por que não pensar que aquela pessoa que não te ligou mais, que não respondeu mais  suas mensagens no Whatsapp não veio a falecer? Isso explicaria os motivos pelo desaparecimento, te deixando feliz - eu pelo menos ficaria - por saber que te largaram por forças muito maiores.


O Destino. O destino é enigmático e tudo é viável hoje em dia. Existe a notória possibilidade  da pessoa que estava ficando com você ter tido o celular roubado e a conta do Face rackeada. Depois ter sofrido um AVC e por decorrência ter ficado em coma por muitos meses, sendo que dentro desse tempo desenvolveu Alzheimer. E quando por fim despertou do coma não conseguiu te ligar por que teve o celular roubado, lembra?


 A Morte. Morrer é uma possibilidade universal... Blá, blá blá... Isso explicaria os motivos pelo desaparecimento, te deixando feliz - eu pelo menos ficaria - por saber que te largaram por forças muito maiores.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A luz no fim do túnel


Ultimamente estou em uma vibe diferente. Talvez, pela primeira vez, eu esteja realmente tentando me tornar uma pessoa melhor. E não estou dizendo, ou melhor, escrevendo isso sem de fato está empenhado em mudar. Pra se ter uma ideia, não estou mais odiando pessoas. Bom, isso não é uma verdade pois continuo odiando muitas pessoas, mas agora já consigo suportá-las e até afirmo que não me contamino mais pelo sentimento criado, muita vezes, sem necessidade. E quem lê os meus textos há algum tempo sabe o quanto odeio pessoas, algumas que conheço e muitas outras que nunca vi ou que nunca conversei, como por exemplo aquelas pessoas lerdas que sempre ficam na sua frente quando você está com pressa - vai me dizer que você não odeia essas pessoas?
Também estou determinado a não me estressar a toa, a ouvir e absolver apenas críticas construtivas e descartar as desnecessárias, a ter mais autoestima e autoconfiança, a ser mais humilde comigo e com os demais, a não reclamar mais da vida sem um real motivo, enfim, a me tornar alguém melhor.
Essa nova personificação já havia dado sinais de existência há algum tempo, porém nunca havia se sobressaltado. Mas ultimamente muitas coisas legais aconteceram comigo - sim, dentro dessas coisas há sexo. - Nada tão significativo, porém foram essas pequenas novidades, essas novas concepções que me trouxeram um gás, um verdadeiro empurrão a mudar.
Com isso todo mundo ganha, principalmente eu, claro. Porém, o único a ficar de escanteio é o blog. Eu sempre imaginei esse lugar como um grande arsenal de reclamações. Gosto de mesclar entre o humor para não ficar tão monótono - tanto que tenho optado mais por esse gênero em publicações aqui, pois para criá-las não é necessário um real motivo -, mas a maioria dos textos aqui divulgados sempre foram portais para as minhas afiadas indagações e frustrações. E como já mencionei, estou empenhado em ser um novo Niel e, devo admitir, como a vida começou a sorrir pra mim, não um grande e largo sorriso mas já é um começo, não há o que reclamar, o que comentar, o que digitar. Claro, isso não quer dizer que minha vida já esteja ótima. Continuo sendo o mesmo garoto complexado. E também não estou dizendo que estou abandonando esse espaço. Só não tenho mais o meu combustível principal para me abastecer a todo momento.
Porém, contudo, entre mais, ainda há minucias ridículas que me atingem, como por exemplo eu ter vindo sozinho da faculdade esses dias ou quando perdi uma oportunidade ótima pela minha familiar timidez. E fiquei decepcionado em ainda ser atingido por tão pouco.
Eu sei que ainda tenho uma longa jornada até alcançar o meu objetivo central. Sei que ainda vou derrapar muitas vezes nas curvas e que vou voltar aqui inúmeras vezes para esbravejar. Mas finalmente já vejo uma luz no fim do túnel. Não sei se é apenas uma faísca, clarão ou lampejo e também não sei por quanto tempo ela estará me esperando, mas estou disposto  a andar até lá e ver o que acontece. O que tenho a perder?


Thirty Seconds To Mars - Do or die