quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quem nunca errou que atire a primeira pedra



 
   Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Não duvido nada de pessoas hipócritas pegarem uma pedra e jogarem, mas é com essa introdução que começo esse texto. Todos, e eu disse todos, erramos e sempre iremos errar. Alguns erros serão causados involuntariamente e inocentemente. Mas tantos outros com total intenção. Mas independentes dos motivos, sendo justificáveis ou não,  todos terão consequências e  infelizmente alguns envolveram outras pessoas.  Mas como disse no inicio do texto, quem nunca errou que atire a primeira pedra. Se com essa frase aprendemos a perdoar as falhas dos outros, como podemos nos perdoar? Como podemos ser indulgentes, em relação aos nossos defeitos e escolhas equivocadas distorcidas e mal resultadas? Se perdoar as incorreções dos outros é uma tarefa extremamente difícil em certas ocasiões, nos auto absorver também se torna algo árduo. A culpa sempre aparece, mesmo que por instantes antes de dormir, mas aparece. Estou escrevendo isso, porque nesse momento estou me sentido culpado. Eu não prejudiquei ninguém, além  de mim. Eu deixei de fazer escolhas importantes na minha vida. Às vezes fazemos escolhas erradas, mas que tiveram alguma conclusão, mesmo que inexato. Mas quando não tomamos nenhum partido? Quando deixamos o medo e a insegurança falarem mais auto do que as atitudes que devemos fazer e simplesmente observamos o destino? Isso também se torna um erro, e talvez um dos piores, porque se esconder dos acontecimentos, fugir das decisões torna a pessoa covarde, culpada.... errada.
   Constantemente aprendemos a perdoar os lapsos e falhas, mesmo que essa lição muitas vezes saia rabiscada, incompleta e às vezes a folha saia em branco. Mas como aprendemos a esquecer a culpa, ou dependendo da posição da pessoa,  culpada ou vítima, como aprendemos a esquecer a mágoa? Perdoar, pode ser extremamente complicado, como já mencionei, mas esquecer pode ser uma incógnita. Talvez não seja possível esquecer, porque também não é possível voltar no tempo e mudar a trilha que foi seguida. Talvez essas reminiscências, tenham o valor de reforçar o quanto é importante e avassalador   um " sim" ou um " não". Ou até mesmo como pode ser decisivo e representativo o silêncio.
   Não posso mudar o que fiz e deixei de fazer. Muito menos posso esquecer. A culpa sempre estará comigo. Aliás acho que todo mundo sente culpa e arrependimento por algo que fez ou não fez. Mas posso mudar o que está pela frente.  Fazer um caminho diferente. Usar os erros passados, para os acertos futuros. As pegadas das vida continuam.

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