domingo, 17 de novembro de 2013

Apenas digitando

 

    Será que o destino realmente existe? Será que o futuro realmente é desenhado com antecedência? Será que o prospero é arquitetado conforme nossas atitudes de hoje? Será que tudo há respostas? Será que tudo há verdades? Será que o mundo realmente é  dos mais espertos? Será? Será? Será?
    Se a dúvida não existisse, as frases não começariam com serás, e não teriam pontos de interrogação. As duvidas, o incerto, as probabilidades movem o mundo, geram questões e permutas. É com elas e por elas que dividimos nossas concepções e olhamos para os lados sem saber qual é a melhor opção a seguir.
    Eu escrevo para desabafar, para transpassar um pouco da minha bagunçada e complexa mente. Não tento me entender, por que isso é uma missão impossível. Mas posso tentar ver, com outros olhos, as minhas definições. São exatamente duas e cinquenta e cinco da manhã - fiz esse texto no sábado, mas só o publiquei agora.- Olho para o relógio e vejo quanto tempo já se passou. Quantas horas, minutos e segundos que passo, todos os dias semanas e meses, com dúvidas, com incertezas, com possibilidades. Realmente não estou escrevendo um texto detalhista e argumentativo pois estou simplesmente movendo os meus dedos sobre o teclado, digitando o que vem na minha cabeça, mesmo sendo frases desconexas. Então caso aja um novo leitor, por favor não baseie o conteúdo e textos no blog apenas lendo este. Estou sendo meio "hipster" em relação a narração dessa postagem.
    Às vezes é bom deixar de moldar o esperado. Esperar o incerto, e sim viver com o talvez, com o quem sabe. Sem expectativas, sem perspectivas. Não quero muito, mas só o suficiente. Não quero ser ótimo. Um bom, um legal, um intermediário já tá bom. Não quero ser um nota dez. Um sete ou oito é o suficiente. Não preciso ter um milhão de seguidores no Twitter - mas se um dia eu tiver, não vou reclamar.- Olho para os lados e não consigo entender como as coisas podem ser tão simples e eu, com minha complexidade, fazê-las tão complicadas, árduas e difíceis.Talvez seja esse o meu martírio, não poder ver a beleza e facilidade que o mundo é.
   Queria absorver do mundo apenas o que é essencial, necessário e preciso. Mas não consigo evitar minucias do dia a dia. Me apego a bobagens alheias. Finjo que não ligo, mas por dentro fico ruminado por uma simples risada, olhada ou comentário. Falo que tenho opinião própria, mas a mesma muda com um simples abalo. Não sou forte, nunca fui e talvez nunca seja. Apenas sigo. Apenas caminho. Apenas espero, mesmo não querendo esperar.


 

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