quarta-feira, 24 de abril de 2013
Da série: Forever alone no sábado
Sábado definitivamente é o dia em que medimos como anda, de fato, a nossa vida social e afetiva . É nesse dia que fazemos um levantamento detalhado e aprofundado de como estamos vivendo. Pontuamos como foi a semana. Reclamamos da vida. Falamos mal dos outros. Reclamamos mais um pouco da vida, enfim.
Quando chega sábado, normalmente eu sinto uma vontade de mudar a trajetória que os dias anteriores tomaram. Fazer algo diferente. Algo não costumeiro. Algo até mesmo simples. Reunir os amigos por exemplo. Mudar os meus entediantes e monótonos sábados, que consistem em comer e beber porcarias a noite toda, se deprimir com a vida e ficar conectado ao Twitter - não que twitter seja chato.
- Alô. Luis? Tudo bem? Então, eu estou querendo fazer um cineminha aqui em casa tá afim...
- Gabrielen? Tudo bem? Quanto tempo em. Estou querendo fazer um cineminha aqui em casa.Você gostaria de...
- Oi Raiane. Tudo bem? Vou fazer um cineminha aqui em casa, e gostaria que você viesse...
- Felipe? E aí moleque, de boa? Vou fazer um cineminha aqui em casa, vê se aparece....
- Debora tudo bem.....
- ... então Herbeson vou fazer um cineminha aqui....
- ...vou ficar te esperando então Lucas...
...
Tinha chamado boa parte dos meus verdadeiros amigos. Estava feliz, verdadeiramente feliz. Todos confirmaram. Eu poderia deixar as acusações que faço à vida para o sábado que. Eu apreciaria o dia. O belo dia...
Mas no tão e aguardado sábado....
- " Bando de filhos da puta. Falaram que viriam aqui. Me garantiram que estariam aqui. Mas no fim, o que aconteceu? Bosta nenhuma. A maioria não pôde vim, porque iriam sair com seus namorados e namoradas, ou iriam trabalhar. Desgraçados. E por causa deles, tive que avisar aos poucos que compareceriam que não teria mais o filme. Mais que raiva que eu..."
Enquanto eu expressava a minha decepção, estava novamente na mesma situação que fico constantemente aos sábados; De frente ao computador, depressivo e ingerindo quantidades demasiadas de calorias.
Moral da história: Me sigam no Twitter.
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