sábado, 28 de setembro de 2013
A inveja da normalidade alheia.
O tempo passa. E como passa. Passa mesmo. Passa muito rápido. Tão rápido que quando analisamos a nossa vida, mesmo que por rápidos instantes, percebemos que estamos com dezenove anos, sozinhos, com um emprego humilhante e infelizes. Ok, tudo bem, essa lamentável cena é inteiramente minha. Eu que estou nessa infeliz condição. Mas aposto que muitos de vocês também tem problemas. Que, assim como eu, são complexados em algum ponto de suas existências. E, para descontar essa deficiência ou simplesmente liberar a detestável sensação de inveja, odeiam, na mesma intensidade que eu, a felicidade e normalidade dos outros. Não neguem esses fatos psicóticos da vida. Sei que eles são verídicos pois essas características são bem peculiares. Tenho muita intimidade com elas. Eu, simplesmente, detesto pessoas normais. Detesto pessoas que levam a vida brandamente. Que conseguem fazer uma coisa simples, realmente ser simples. São pessoas que me enojam.
Um amigo da época da escola, bom faz tempo que não nos falamos então nem sei se continuamos amigos, mas enfim, um provável amigo, começou a namorar. Tipo, que legal. Que de mais. Que ótimo que mais um ser humano conseguiu desencalhar e agora tem sua coluna de apoio. Seu passatempo. Parabéns aos pombinhos!!! Eu, realmente desejo felicidades para o casal. Mas não vou negar que senti raiva. Muita raiva. Muita, mais muita, mais muita raiva mesmo.
Calma, antes de pensarem outra coisa, me deixem explicar. Eu simplesmente fico puto, mais muito puto, tipo muito puto mesmo que esse amigo tenha começado a namorar, pelo simples e irônico fato de que esse mané, esse babaca, esse idiota deve está nesse momento feliz. Não que eu deseje mal para ele ou para qualquer outra pessoa. Não mesmo. Mas me sentia, e ainda me sinto, melhor quando alguém, principalmente pessoas que conheço, passa pelas mesmas situações que eu. Que sofre por minucias e babaquices. Que é traumatizado e que reage como se tudo não tivesse solução. Pois é, podem me chamar de ser humano horrível, detestável, escroto e qualquer outra palavra ultrajante. Talvez vocês estejam certos. Mas é fato inegável que sinto alívio quando vejo que não estou sozinho na estrada perdida da vida. Que há outras pessoas tão o mais infelizes que eu. E quando acontece o inverso é claro que reajo ao contrário. Quando um conhecido, principalmente se o mesmo for aquela pessoa que sempre considerei igual ou inferior a mim e que tenho sentimentos e laços de afeto, começam a desfrutar de uma companhia fixa eu demostro extrema emulação, ciume e inveja. Eu não estava, nem estou, acompanhado a vida desse amigo, também não sei quando ele começou a namorar aquela cadel...ops, moça, mas graças ao maior divulgador de vidas alheias, o facebook, recebi essa informação.
Acontece o mesmo com uma amiga de longa data que tenho - e sim, eu acredito numa amizade entre um homem e uma mulher sem segundas intenções. - Ela, pelo que fiquei sabendo, está ficando, e já começou a demostrar os temidos sinais. Não fica mais online no face - bom, eu não fico mais online no face porque eu não mexo com frequência. - Não me liga mais com a mesma regularidade, está agindo de uma forma diferente, entre outras questões.
Parece que sempre segurarei uma vela. Uma grande e quente vela. Que será a minha única companhia.
Sei que poderia fazer o mesmo. Sim. Isso mesmo!! Eu Poderia começar a namorar. É. Mas... uma pergunta? Como se faz isso? Como conseguir essa magnifica façanha? Além dos inúmeros defeitos que tenho, como deixar de ser detalhista e não tentar encontrar a beldade do mundo que tanto busco? Até encontrar essas respostas ficarem na velha fórmula; Intenet, trabalhar, comer, estudar e respirar. Só que enquanto fico nessa rotina o tempo continua passando, passando, passando...
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Transporte público, obesos e desodorante
Eu sou como a grande maioria da população. Não estou dizendo que curto funk ou sertanejo. Não. Estou falando que como muitos sou dependente do transporte público. O precário, terrível e mal estruturado transporte público. Na cidade onde moro - São paulo- a hora do rush, onde os trabalhadores, estudantes e alguns vagabundos da vida saem de casa em grande massa, é mais conhecida como a "Hora da guerra" ou " Cada um por si e Deus por todos".
Ok, eu compreendo que as pessoas precisam chegar em seus destinos, mas por que cada um não faz a sua parte pra deixar a trajetória menos terrível? Sei que no transporte coletivo não existe - embora deveria existir - bom senso e educação, principalmente quando há a possibilidade de se sentar nos almejados bancos vazios - até mesmo os preferências. - Mas porque os usuários não podem ser mais flexíveis? Por exemplo; eu detesto aquelas pessoas, em geral os senhores de mais idade, que se sentam com as pernas bem abertas, praticamente arqueadas, que ocupam, além do seu banco,a metade da do outro passageiro. Tá, eu sei que para nós, homens, se sentar com as pernas fechadas é desconfortável. Mas também ficar na posição que ficamos quando vamos cagar, ops, desculpem o meu linguajar, quando vamos eliminar fezes pelo nosso orifício anal, já é escrotice. Mesmo se o cara for dotado, super dotado, com uma anaconda no meio das pernas é possível se sentar mais " arrojadamente". Bom eu pelo menos com os meus 17 centi .... deixá pra lá.
Outro seleto grupo que me incomoda são os gordos. Nada contra vocês. Respeito totalmente seus quilos, mas é fato irredutível que vocês, obesos, ocupam mais espaço nos transporte público. Podem notar, gordos e não gordos, que quando uma pessoa acima do peso se senta ao seu lado, ela involuntariamente passa a viagem toda roçando o seu braço, tamanho é o espaço que ela ocupa.
Outro fato que também deve ser mencionado é a existência dos tarados e taradas que circulam no transporte público. Eles, se manisfestam principalmente quando o transporte está lotado. Usam a sufocante e apertada situação para apalpar, encostar ou beliscar.
Por tudo que já comentei, peço encarecidamente que as pessoas tomem o conhecimento de que o transporte público -que na verdade não é público - deve ser usado com consciência. E, o mais importante, quando forem usar o transporte coletivo, passem um desodorante. Um simples e barato desodorante. Por que a pior situação do mundo é está em um ônibus, lotado, super lotado, mega lotado, em um dia de verão com um ser escroto fedendo a rato morto em decomposição.
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